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O surto de febre amarela e suas controvérsias sociotécnicas: ciência, sociedade, humanos e não-humanos em debate

Processo: 18/00580-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Uirá Felippe Garcia
Beneficiário:Cassandra Moira Costa Moura
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia biológica   Fatores psicossociais   Febre amarela   Alouatta   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia da ciência | Bruno Latour | Febre amarela | primatas não-humanos | Antropologia da ciência.

Resumo

O propósito deste projeto é o estudo antropológico de eventos e debates que podem ser pensados como uma "controvérsia", envolvendo o recente surto de febre amarela ocorrido no Brasil (2017), e suas diversas implicações. Voltando a atenção para a relação entre o extermínio de primatas acarretado pelo surto da doença, e a análise destes acontecimentos por parte da mídia, governo e produção acadêmica, nosso objetivo é produzir, à luz desses acontecimentos, um estudo antropológico que consiga pôr em perspectiva o fenômeno e suas implicações, sobretudo em relação à vida e morte de bugios (Alouatta) na Mata Atlântica. Como pano de fundo teórico, o projeto parte da chamada virada ontológica da antropologia contemporânea, em particular os estudos multiespécies (Tsing, Kohn, Van Dooren) tendo em vista suas produções recentes, trabalhando diretamente com uma noção de prática etnográfica que pretende não estabelecer hierarquias entre o ocidente e "todo o resto", humano e o não-humano, natureza e cultura, tal como já apresentados em trabalhos por diversos autores consolidados (Ingold 2000, Latour 1994, Viveiros de Castro 2002). O projeto tem como alvo principal compreender a relação justaposta entre o surto de febre amarela e o extermínio de primatas não-humanos em diversas regiões do Brasil (tendo como foco principal a região sudeste), analisando este impasse conforme as noções latourianas de controvérsia, práticas de tradução e hibridização na elaboração científica, e de que modo isso afetaria o ambiente e as muitas formas de vida (humanos, não-humanos, plantas, rios etc.). (AU)

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