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Avaliação da disbiose oral e intestinal em pacientes com diabetes tipo 1 e correlação com autoanticorpos contra as células beta pancreáticas

Processo: 18/07838-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Gislane Lelis Vilela de Oliveira
Beneficiário:Larissa Ramos Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr Paulo Prata (FACISB). Barretos , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças autoimunes   Diabetes mellitus tipo 1   Microbioma gastrointestinal   Autoimunidade   Autoanticorpos   Células secretoras de insulina   Disbiose   Hábitos alimentares   Inquéritos e questionários   Dados de saúde gerados pelo paciente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoanticorpos | Autoimunidade | Diabetes tipo 1 | Disbiose | microbiota intestinal | microbiota oral | Interação microbiota x sistema imune

Resumo

Nos seres humanos, mais de cem trilhões de microrganismos, principalmente bactérias, colonizam o trato oral-gastrointestinal, e a grande maioria destes residem na porção distal do intestino e compreendem a chamada microbiota. As contribuições mais importantes da microbiota ao hospedeiro incluem a digestão e fermentação de carboidratos, produção de vitaminas, desenvolvimento de tecidos linfoides associados à mucosa, polarização de respostas imunes específicas e a prevenção da colonização por patógenos. No entanto, quando essa relação de mutualismo entre hospedeiro e comensal é interrompida, a microbiota intestinal pode causar ou contribuir para o desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas e autoimunes, como o diabetes tipo 1 (DM-1). O objetivo geral deste trabalho será avaliar a disbiose oral e intestinal em pacientes com DM-1 e correlacionar estes achados aos dados clínicos e concentrações séricas de autoanticorpos GAD65 contra células beta pancreáticas. O estudo incluirá 40 participantes, 20 indivíduos sadios-controles e 20 pacientes com DM-1, atendidos nos postos associados à Secretaria de saúde do município de Barretos e no Ambulatório Médico de Especialidades. O projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa do Hospital de Câncer de Barretos e todos os participantes assinarão o termo de consentimento livre e esclarecido e responderão ao questionário sobre estilo de vida e hábitos alimentares. Serão registrados dados clínicos dos pacientes, tais como tempo de diagnóstico, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, autoanticorpos GAD65 e peptídeo-C. Serão colhidas amostras da mucosa oral e fezes para a caracterização da microbiota oral e intestinal por PCR em tempo real, e amostras de sangue periférico para dosagem de anti-GAD65 por ELISA. Os resultados da microbiota oral e intestinal de pacientes e controles serão analisados utilizando o teste de Mann-Whitney e as correlações dos resultados da microbiota com autoanticorpos e os dados clínicos serão avaliados pelo teste de Spearman. Espera-se encontrar diferenças na composição da microbiota oral e intestinal de pacientes com DM-1 em relação aos indivíduos controles e possíveis correlações com os dados clínicos e concentrações de autoanticorpos. A relação da disbiose oral/intestinal com doenças autoimunes não está totalmente esclarecida e possivelmente, probióticos imunomoduladores e o transplante de microbiota possam auxiliar no tratamento de doenças autoimunes como o DM-1.

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