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O swing dos trópicos: a presença do jazz na formação da música popular brasileira (1919-1959)

Processo: 18/16812-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Heloísa André Pontes
Beneficiário:Rafael Do Nascimento Cesar
Supervisor: Marc Adam Hertzman
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Illinois at Urbana-Champaign, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:16/02062-1 - O swing dos trópicos: a presença do jazz na formação da música popular brasileira (1919-1959), BP.DR
Assunto(s):Identidade nacional   Música popular   Jazz   Relações raciais   Cultura brasileira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Identidade Nacional | música popular | Relações raciais | Transnacionalidade | Antropologia das relações raciais no Brasil e nos Estados Unidos

Resumo

Este projeto busca compreender a construção das narrativas acerca da "música popular brasileira" a partir de sua relação com a produção cultural norte-americana, em especial o jazz. Tendo em vista sua maciça presença no Rio de Janeiro entre as décadas de 1920 e 1950, meu objetivo é investigar os modos pelos quais o entendimento de uma cultura brasileira "autêntica", expressiva de uma identidade nacional, dependeu do diálogo, ora velado ora evidente, com formas culturais estrangeiras. O acesso a bens simbólicos norte-americanos, decorrente da consolidação de uma cultura de massa eminentemente urbana, engendrou um tipo de sociabilidade no qual jazz-bands e rodas de samba dividiam o mesmo espaço, possibilitando diferentes formas de representar e experienciar a modernidade através da música e do corpo. Nesse sentido, pensar a circulação da produção simbólica para além das fronteiras nacionais e da noção de uma "genuinidade cultural", permite atentar para a constituição da nação enquanto um processo relacional que articula tanto micropolíticas identitárias quanto relações de poder de ordem global. Além disso, esse projeto atenta-se para como outras categorias - como raça, gênero, sexualidade, nacionalidade, genuinidade cultural e influência cultural - podem igualmente transpor tais fronteiras e ser constituídas no bojo desses movimentos.

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