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Os banqueiros do tráfico: financiamento e comércio de pessoas em Angola (1724-1771)

Processo: 18/10914-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Maximiliano Mac Menz
Beneficiário:Maximiliano Mac Menz
Pesquisador Anfitrião: Pepijn Brandon
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Royal Netherlands Academy of Arts and Sciences, Holanda  
Assunto(s):História econômica   Mercantilismo   Capitalismo   Angola   Financiamento   Tráfico de escravos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angola | capitalismo | Financiamento | Fiscalidade | Mercantilismo | Tráfico de escravos | História Econômica

Resumo

Este projeto investiga o comércio de escravos em Angola e as suas relações com as transformações no crédito numa escala Atlântica. Procura-se compreender como era organizado o tráfico principalmente no eixo Lisboa-Luanda e as conexões com as principais praças financeiras da Europa. O marco temporal da pesquisa inicia-se em 1724, quando o contrato do imposto sobre a exportação de escravos foi obtido por um grupo lisboeta, num contexto de expansão no crédito e do escravismo no conjunto do Atlântico. O marco final é o ano de 1771, quando foi extinto o contrato de Angola e houve uma crise de crédito nos mercados coloniais do Atlântico Norte.A hipótese de pesquisa é que a centralidade de Lisboa no financiamento do tráfico de escravos em Angola durante o referido período é o resultado de complexas interações entre a revolução financeira que ocorria na Europa, principalmente na Inglaterra entre 1680-1720, a expansão mineradora no Atlântico-Sul e as mudanças institucionais na administração do contrato de Angola que permitiram dobrar os rendimentos dos contratadores. O ponto de partida é a compreensão do funcionamento deste contrato, suas ramificações mercantis e as suas ligações com os demais homens de negócio de Lisboa e das outras praças financeiras da Europa. Em seguida, é necessário ampliar o levantamento e identificação de traficantes de escravos e deslindar suas relações com os contratadores. Com base nisto, será possível estudar os efeitos deste crescimento no fornecimento de crédito em Angola. Para tanto, serão estudados os documentos da Alfândega e dos cartórios de Lisboa, os processos judiciais que se encontram nos Feitos Findos, as habilitações para Ordem de Cristo e para familiar do Santo Ofício, todos fundos do Arquivo Nacional Torre do Tombo. Também serão compulsados os livros dos manifestos do ouro do Arquivo Histórico da Casa da Moeda em Lisboa (AHCM). Por último, estudarei o material do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), tanto os avulsos de Angola, como os livros do Conselho Ultramarino. (AU)

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