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Efeitos da restrição proteica materna associada ao consumo pós-natal de açúcar sobre a próstata ventral de ratos velhos

Processo: 18/16183-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luis Antonio Justulin Junior
Beneficiário:Cecilia Luvizutti Ferreira da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Reprodução   Estresse oxidativo   Açúcares da dieta   Proteínas   Perfil metabólico   Próstata   Imuno-histoquímica   Modelos animais de doenças   Estudos epidemiológicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consumo de açúcar | Estresse oxidativo | metabolismo | próstata ventral | restrição proteica materna | Biologia da reprodução

Resumo

Estudos epidemiológicos e experimentais demonstram que a Restrição Proteica Materna (RPM) afeta negativamente a morfofisiologia de vários órgãos e sistemas da prole, incluindo o sistema genital. Esses efeitos podem ser potencializados com hábitos de vida sedentários e alimentação a base de alimentos industrializados com alta quantidade de "açucares de adição", que são consumidos cada vez mais pela população, principalmente por crianças. Recentemente, nosso grupo demonstrou que ratos submetidos a RPM apresentam maior incidência de lesões prostáticas pré-neoplásicas e desenvolvem câncer de próstata com o envelhecimento. Neste contexto, pretendemos investigar os efeitos da RPM associado ao consumo de açúcar na vida pós-natal sobre o perfil metabólico e a incidência de lesões prostáticas na prole de ratos velhos. Ratos Sprague Dawley machos e fêmeas serão submetidos ao acasalamento, e após ser constatada a prenhes as ratas serão divididas em dois grupos: Controle (CTR, n=10): receberão ração normoproteica (17% de proteína); e Restrição Proteica Gestacional e Lactacional (RPGL, n=10) receberão ração hipoproteica (6% de proteína) durante a gestação e lactação. Após o desmame, a prole masculina será dividida em 4 grupos experimentais (n=10/grupo), onde todos receberão ração normoproteica: Controle (CTR) consumirão água normal do dia pós-natal (DPN) 21 até o DPN 90; Controle+açúcar (CTR+AÇU) consumirão solução de açúcar (10% diluído em água) do DPN 21 ao DPN 90, Restrição Proteica Gestacional e Lactacional (RPGL) receberão água e ração ad libitum até o DPN 90; Restrição Proteica Gestacional e Lactacional+açúcar (RPGL+AÇU) consumirão ração normal e solução de açúcar até DPN 90. Após o DPN 90, todos os animais consumirão água normal e serão eutanasiados no DPN 540. Serão avaliados o status nutricional pela análise sérica de proteínas totais, triglicerídeos e glicose. Na próstata ventral serão avaliados marcadores de estresse oxidativo pela quantificação de glutationa (GSH), superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), além de análises histopatológicas, imunohistoquímicas e bioquímicas na próstata ventral dos diferentes grupos experimentais. Os resultados auxiliarão no entendimento dos efeitos da restrição proteica materna associada ao consumo pós-natal de açúcar sobre parâmetros metabólicos e estresse oxidativo na próstata da prole de ratos velhos.

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