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Análise da morte, proliferação e diferenciação de células ß em modelo animal de Diabetes Mellitus Tipo 1 submetidos a treinamento físico

Processo: 18/16999-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Fernanda Ortis
Beneficiário:Catharina de Barros Pimentel Villaça
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia celular   Imuno-histoquímica   Diabetes mellitus tipo 1   Células secretoras de insulina   Morte celular   Proliferação celular   Diferenciação celular   Estresse oxidativo   Exercício físico   Treinamento físico   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dm1 | exercício físico | Ilhota pancreática | imunohistoquimica | Biologia celular

Resumo

O Diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) é uma patologia que ocorre devido a uma destruição autoimune das células ß pancreáticas, inicialmente sem manifestações clínicas. Essa resposta autoimune é mediada por diferentes citocinas pró-inflamatórias secretadas por um infiltrado de células imunológicas na ilhota, como a interleucina (IL) 1ß, interferon (IFN) e fator de necrose tumoral (TNF), gerando um processo conhecido como insulite. Em resposta a esse ambiente pró inflamatório, a célula ß ativa diversas vias de sinalização, tanto pró- como anti-apoptóticas, com prevalência das vias pró-apoptóticas. A sinalização intracelular da célula ß em resposta ao estímulo por citocinas pró inflamatórias foi demonstrada em células cultivadas in vitro por vários grupos, incluindo o nosso. Contudo, na última década a sinalização dentro microambiente da ilhota de Langerhans recebeu grande notoriedade, visto que está diretamente relacionado à função dos diferentes tipos celulares nela contidos, e alterações na estrutura da ilhota podem contribuir para o prejuízo na função da célula ß. O exercício físico em camundongos com DM1 leva a redução da infiltração de células imunológicas na ilhota, bem como aumenta a expressão de IL-6, que nesse contexto parece ter um caráter anti-inflamatório, além de diminuir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-alfa. Também foi observado que ratos com DM1 submetidos ao exercício de média intensidade apresentam uma redução nos marcadores de estresse oxidativo na célula ß em comparação com o grupo controle. Apesar disso, pouco ainda se sabe sobre os efeitos do exercício na prevenção dos malefícios da morte das células beta induzida durante a DM1. Deste modo o objetivo deste estudo é analisar o efeito do exercício físico na proliferação, morte e diferenciação de células ß em animais com DM1 induzida por doses múltiplas e baixas de estreptozotocina através da marcação imunohistoquímica, considerando-se assim o importante efeito do microambiente e da estrutura da ilhota nessa sinalização.

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