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Investigação da doença da dilatação proventricular (PDD) e bornavirus dos psitaciformes (PaBVs) em psitacídeos no Brasil

Processo: 18/11873-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Tânia de Freitas Raso
Beneficiário:Jeann Leal de Araujo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças das aves   Encefalite
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bornavirus | Doenças Emergentes | encefalite | Patologia aviária | Ornitopatologia

Resumo

Bornavirus dos psitacídeos (PaBVs) são vírus RNA envelopados, não segmentados, de fita simples e sentido negativo da família Bornaviridae e agentes causadores da doença da dilatação proventricular (PDD), uma doença letal de psitacídeos mantidos em cativeiro que ocorre no mundo todo. Neurotropismo é uma característica marcante de PDD, que é refletida por uma meningoencefalomielite e ganglioneurite linfoplasmociticas, bastante acentuadas no sistema nervoso entérico. Essas lesões podem ocasionar sinais neurológicos, gastrointestinais ou uma combinação de ambos. Apesar de já ter sido descrita no Brasil, poucos trabalhos foram publicados nesse tópico e o status da doença ainda permanece obscuro em grande parte do país. Deste modo, o presente estudo tem como objetivo investigar a presença de PaBVs em amostras de psitacídeos cativos encaminhadas ao Laboratório de Ornitopatologia II da FMVZ-USP. Para tanto, amostras de swabs cloacais e de orofaringe serão coletadas de psitacídeos brasileiros, tais como arara-canindé (Ara Ararauna), arara-piranga (Ara macao), papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva); e de psitacídeos exóticos, a exemplo de cacatuas alba (Cacatua alba) e cacatuas moluca (Cacatua moluccensis), entre outras espécies, oriundos de criatórios, centros de reabilitação ou de clínicas de aves silvestres. As amostras clínicas serão submetidas à detecção do PaBVs por meio da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR). Adicionalmente, em casos de óbitos, necropsias dos psitacídeos serão realizadas e amostras de todos os órgãos serão coletadas para análise histopatológica e para detecção do PaBV por meio da RT-PCR e da imuno-histoquimica. Objetivamos assim esclarecer a distribuição de PaBVs nas espécies de psitacídeos nativos e sua importância para a conservação de avifauna no Brasil.

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