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Avaliação do papel do córtex pré-frontal, ínsula e córtex cingulado anterior na modulação da ansiedade induzida pelo modelo de transtorno de estresse pós-traumático em camundongos

Processo: 17/27025-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2018
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
Pesquisador responsável:Azair Liane Matos Do Canto de Souza
Beneficiário:Luiz Augusto Rosa
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Ansiedade   Córtex pré-frontal   Córtex cerebral   Transtornos de estresse pós-traumáticos   Midazolam   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | Cloreto de cobalto | córtex pré-frontal | Insula | Midazolam | Transtorno do Estresse Pós-Traumático | Ansiedade

Resumo

Inúmeros estudos têm demonstrado que estados de ansiedade, apesar de estarem positivamente correlacionados com hiperativação da amígdala e ínsula, estão correlacionados com hipoatividade generalizada no córtex pré-frontal (correlação negativa), o que tem sido chamado de hipofrontalidade em estados de ansiedade. Alguns estudos têm mostrado que pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), apresentam hipoatividade pré-frontal generalizada, principalmente no córtex pré-frontal ventromedial, CCA rostral e no giro frontal medial, tanto em tarefas relacionadas com o trauma quanto em tarefas não relacionadas com o trauma. Como ainda não há consenso na literatura sobre por que e como que isso ocorre, o nosso objetivo será investigar a participação do Córtex Pré-Frontal (CPF) e da ínsula na modulação da ansiedade induzida em camundongos pelo modelo de TEPT. Para isso utilizaremos camundongos machos da linhagem Suíço que serão submetidos ao protocolo para indução do TEPT, conforme segue: diferentes grupos de camundongos passarão por condicionamento aversivo com choque nas patas na caixa claro-escuro no 1º dia do experimento com situações lembrança nos 7º, 14º e 21º dias do experimento, onde os camundongos serão reexpostos ao lado claro da caixa claro-escuro. Para os Experimentos 1, 2 e 3, ao 28º dia os animais serão expostos ao labirinto em cruz elevado após aplicação de CoCl2 ou salina na ínsula, CPF ou Córtex Cingulado Anterior (CCA), e, ao 34º dia, serão reexpostos à caixa claro-escuro após aplicação das mesmas substâncias. Nos experimentos 4, 5 e 6, ao 28º dia, os animais serão expostos ao labirinto em cruz elevado após aplicação de midazolam ou salina nas estruturas descritas acima. No 34º dia, após aplicação de midazolam, conforme descrito acima, serão reexpostos à caixa claro-escuro. No experimento 7, a partir do mesmo protocolo experimental, só que sem drogadição, mediremos e avaliaremos a expressão de c-Fos no CPF, CCA e ínsula dos animais. Desse modo, buscaremos aprofundar nosso conhecimento sobre a participação dessas estruturas do sistema nervoso central na modulação das respostas comportamentais de ansiedade associados ao TEPT. (AU)

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