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Relações e movimentos: uma arqueologia dos padrões de cultivo e mobilidade no Sudoeste amazônico, do ano 1.000 A.D. ao presente

Processo: 18/26679-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2019
Vigência (Término): 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
Pesquisador responsável:Eduardo Góes Neves
Beneficiário:Laura Pereira Furquim
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/25157-0 - Pessoas, plantas e paisagens na Amazônia, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):22/05776-6 - Paleodietas e cultivo de plantas no Sudoeste Amazônico durante o Holoceno Tardio Final (1.000 - 1.500 A.D.) a partir da análise arqueobotânica de isótopos e lipídios em cerâmicas, BE.EP.DR
Assunto(s):Arqueobotânica   Domesticação de plantas   Período Pré-colonial   Povos indígenas   Sudoeste   Amazônia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agricultura Pré-Colonial | arqueobotânica | Arqueologia Amazônica | caçadores-coletores | Domesticação de plantas | Terra Preta de Índio | Arqueobotânica

Resumo

A presente pesquisa insere-se em um crescente esforço em compreender a antropização da Floresta Amazônica e suas relações com sistemas de conhecimento tradicionais indígenas e redes de troca e sociabilidade interétnicas. Há cerca de 14.000 anos pessoas, plantas e paisagens interagem entre si, resultando em um ambiente amplamente sócio e bio diverso, que resulta de um aumento gradativo do conhecimento sobre a utilização das plantas e seus processos de produção, consumo e armazenagem. Este tema relaciona-se diretamente com os padrões de mobilidade e territorialidade dos grupos indígenas do passado e do presente amazônico, e nos indica a necessidade de borrar as tradicionais fronteiras conceituais estabelecidas entre povos nômades caçadores-coletores e povos sedentários agricultores. Através de uma pesquisa interdisciplinar, buscaremos realizar uma análise comparativa entre o período pré-colonial tardio - a partir do ano 1.000 A.D., que representa um período de mudanças sociopolíticas na Amazônia - e o período colonial, até o início da atuação do Serviço de Proteção ao Índio (séc. XX). Serão analisados os vestígios arqueobotânicos dos sítios arqueológicos Teotônio e Sol de Campinas do Acre, ambos ocupados até o início da colonização européia. A partir das análises realizadas e da reconstituição dos padrões de mobilidade e cultivo destes, iremos realizar uma discussão ampla com base no registro etnohistórico e etnográfico da região. Deste modo, será possível construir um quadro comparativo entre os períodos pré e pós colonial no Sudoeste amazônico. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GILTON MENDES DOS SANTOS; DANIEL CANGUSSU; LAURA PEREIRA FURQUIM; JENNIFER WATLING; EDUARDO GÓES NEVES. Pão-de-índio e massas vegetais: elos entre passado e presente na Amazônia indígena. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum., v. 16, n. 1, . (18/26679-3)

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