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Diálogos e intercâmbios entre cinema moderno brasileiro e underground norte-americano

Processo: 18/22965-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Fernão Vitor Pessoa de Almeida Ramos
Beneficiário:Theo Costa Duarte
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):21/09569-2 - Diálogos e intercâmbios entre cinema moderno brasileiro e underground norte-americano em Nova York, BE.EP.PD
Assunto(s):Cinema brasileiro   Cinema experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema Brasileiro | Cinema experimental | Cinema moderno | Cinema underground | Cinema experimental

Resumo

Este projeto de pós-doutorado propõe investigar pontos de contato, alianças temporárias, divergências, mútuas influências e demais intercâmbios nos anos 1960 e 1970 entre cineastas brasileiros (Glauber Rocha, Júlio Bressane, Neville D'Almeida, José Agrippino de Paula e Hélio Oiticica) e o cinema underground e independente norte-americano (principalmente Jonas Mekas, Andy Warhol, Jack Smith, Robert Kramer e o coletivo Newsreel). Busca-se traçar os pouco discutidos encontros e diálogos entre essas tendências cinematográficas seguindo dois eixos principais que se imbricam. O primeiro eixo de pesquisa, de caráter histórico, se detém nos efetivos encontros e embates em mostras, festivais e artigos críticos nos anos 1960, assim como suas ressonâncias posteriores no debate público. O segundo eixo estaria na investigação dos modos como procedimentos, figuras, estruturas formais e temas característicos de cada tendência são absorvidas, apropriadas, transformadas ou rejeitadas pela outra, tendo como base a análise comparativa de alguns dos filmes onde esse intercâmbio se deu de modo mais consequente. Os principais filmes irradiadores seriam exatamente Chelsea Girls (1966), de Andy Warhol e Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha. Entre os filmes influenciados mais diretamente pela tendência oposta, e que vão merecer maior atenção nessa análise comparativa, estão Câncer (1968-1972), Claro (1975) e Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha; Mangue Bangue (1971), de Neville D'Almeida; Lágrima-Pantera, a míssil (1971), de Júlio Bressane; Brasil Jorge (1971) e Agrippina é Roma-Manhattan (1972), de Hélio Oiticica; Hitler 3º Mundo (1968), de José Agrippino de Paula; Ice (1970), de Robert Kramer e alguns filmes do coletivo Newsreel.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
THEO COSTA DUARTE. Mangue Bangue, filme-limite.. ARS (São Paulo), v. 17, n. 36, p. 145-173, . (18/22965-1)