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O negro como objeto de estudo da historiografia e da etnografia no IHGB (1839-1935)

Processo: 19/00369-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Karina Anhezini de Araujo
Beneficiário:Luís Roberto Manhani
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Etnografia   Historiografia   Negros   História do século XIX   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Historicidade | Historiografia Brasileira | Ihgb | negro | saber etnográfico | Saber historiográfico | História da Historiografia

Resumo

No século XIX brasileiro, o estudo histórico ganha importância, em parte, pelos projetos de construção da nação. Com isso, outras ciências, por vezes denominadas auxiliares, também ocupam espaço relevante nas discussões dos letrados, como por exemplo, a Etnografia. Interessado nessa questão, o presente projeto de pesquisa busca investigar os saberes histórico e etnográfico voltados para a delimitação do negro como objeto de estudo no Brasil. Para tanto, utilizaremos dois conjuntos de textos: a revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), publicada a partir de 1839, a qual demonstrava a preocupação com a integração ou exclusão do "outro" desse projeto nacional, incluindo negros e indígenas como povos não-históricos; e obras publicadas por alguns dos letrados que compunham o quadro de sócios desta instituição, que tem como objeto o negro. Compreender a temporalidade que os letrados do IHGB destinavam aos negros, nos parece importante, considerando a possível exclusão ou inclusão, política e histórica desse "outro" do projeto de nação. A partir destas publicações, o presente projeto pretende mapear os discursos acerca do negro, sejam etnográficos ou históricos. O recorte temporal foi determinado pelo primeiro texto encontrado na revista do Instituto que tem o negro como assunto, datando de 1839, então iremos percorrer as mudanças que o Instituto sofreu, chegando até a década de 1930 quando é fundada a Universidade de São Paulo e no Rio de Janeiro a Universidade do Distrito Federal (UDF). Ainda na mesma década, foi publicada a obra Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre, a qual, para alguns, se tornou um marco nos estudos sobre o negro no Brasil. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MANHANI, Luís Roberto. O discurso sobre o negro na historiografia e na etnografia do IHGB (1839-1925). 2021. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Franca Franca.