Uma álgebra mágica: entre gênero e estética: o insólito em alguns contos de Guimarães Rosa

• Processo: 19/09299-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
• Pesquisador responsável: Fábio Rigatto de Souza Andrade
• Beneficiário: Felipe de Moraes
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Teoria literária Conto Narrativa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conto | Fantástico | foco-narrativo | Guimarães Rosa | realismo-mágico | Unheimlich | Teoria Literária

Resumo

O objetivo deste trabalho é o de analisar em que medida o gênero da narrativa insólita percorre a obra de Guimarães Rosa. O corpus escolhido abarcará contos que vão desde as primeiras publicações do autor mineiro em revistas, durante o decênio de 20, até suas narrativas mais experimentais dos anos 60 (de "Makiné" e "Chronos kai anagke" (Antes das Primeiras Estórias) a ''Conversa de Bois'' (Sagarana), passando por "A menina de lá" e "Um moço muito branco" (Primeiras Estórias) até "Sobre a escova e a dúvida", "Os três homens e o boi dos três homens que inventaram o boi" e "Umas formas", (Tutaméia). Pretendo analisar como uma estética do estranho se desenvolve na prosa roseana sinalizando seu amadurecimento formal, a partir do ''fantástico mais puro'' das primeiras narrativas, passando por uma consciência latino-americana do ''realismo-maravilhoso'', até chegar a uma prosa mais metaficcional e intrincada, no foco e no ponto de vista narrativos. Buscarei analisar a prosa insólita não como algo estanque, mas como elemento que varia de estória para estória, sempre com uma finalidade estética única.