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Dieta cetogênica enriquecida com ácidos graxos ômega-3 na Epilepsia: uma abordagem focada nas características morfofuncionais do cérebro, cognição, resposta clínica e efeitos adversos associados a neurodegeneração e neuroinflamação

Processo: 19/07056-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Kette Dualibi Ramos Valente
Beneficiário:Giovanna Fernandes Ricciarelli
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dieta cetogênica   Ácidos graxos ômega-3   Estresse oxidativo   Metabolismo dos lipídeos   Cérebro   Epilepsia resistente a medicamentos   Degeneração neural   Neuroinflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos | Dieta Cetogênica | epilepsia | ômega 3 | Dieta Cetogênica

Resumo

A prevalência da Epilepsia é de 0,5 a 1% nos países desenvolvidos. Estima-se que 20 a 30% dos pacientes pediátricos apresentam refratariedade ao tratamento farmacológico. A Dieta Cetogênica (DC) consiste em um tratamento adjuvante ao tratamento farmacológico prescrito para crianças e adolescentes com Epilepsia fármaco-resistente. A composição da DC é baseada em um alto teor de gordura, teor proteico moderado e baixo teor de carboidratos, sendo constituída principalmente por alimentos ricos ácidos graxos saturados e monoinsaturados. Na literatura, evidências sugerem que o elevado consumo de PUFAS n-3 poderiam otimizar os efeitos anticonvulsivantes da DC, promovendo melhora do perfil inflamatório e ao nível cerebral promover alterações morfofuncionais compatíveis com um melhor controle de crises epilépticas. O presente estudo terá como objetivo avaliar a incorporação de ácidos graxos ômega 3 e seu impacto nas características morfofuncionais do cérebro, na cognição e no perfil inflamatório no contexto da Epilepsia farrmacorresistente sob tratamento com DC. Trata-se de um estudo baseado em modelo experimental com seguimento de 4 meses. Será feita avaliação da quantidade e gravidade das crises epilépticas (escala de Racine). A cognição será avaliada por meio da tarefa de memória operacional no Labirinto Aquático de Morris. A partir do plasma serão avaliadas as concentrações de corpos cetônicos (²hidroxibutirato) e dos marcadores pró e anti-inflamatórios [citocinas pró-inflamatórias Interleucina 1² (IL1-²), Interleucina 6 (IL6) e Fator de Necrose Tumoral (TNF-á) e antiinflamatória Interleucina 10 (IL10)]. No cérebro serão realizadas análises de perfil de ácidos graxos e detecção do citocromo C, caspase 3-ativada, NeuN, GFAP, IBA-1, e GABA-A e dos transportadores de ácido monocarboxílico (MCT) tipo 1 e 2 (Western Blotting e imunohistoquímica). Será avaliada a neurodegeneração por histoquímica (Fluoro-Jade B). Para avaliar a funcionalidade cerebral será realizada análise de neuroimagem (microPET-CT) de 18F-FDG e 18F-flumazenil. Todos os testes estatísticos serão analisados no programa Statistical Package for the Social Siences®(SPSS) versão 20.0. (AU)

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