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Contra a prioridade sentencial e proposicional na metasemântica

Processo: 19/15591-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 28 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 29 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Filipe Martone de Faria
Supervisor: Eliot Michaelson
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: King's College London, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:15/26344-3 - Minimalismo, Externalismo e os limites da Semântica, BP.DR
Assunto(s):Filosofia da linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filosofia da Lingugem | metafísica do significado | metasemântica | prioridade da sentença | referência | Filosofia da Linguagem

Resumo

Em virtude do que expressões linguísticas possuem significado? Parece trivial dizer que expressões têm significado porque são conectadas com ações humanas: nós as dotamos de significação em virtude do uso que fazemos delas para realizar vários tipos de coisa. Prioridade Sentencial é a tese de que é em virtude das coisas que fazemos com sentenças que expressões linguísticas são dotadas de significado. Segue-se que sentenças, e não palavras individuais, são os portadores fundamentais de significado linguístico. Bentham, Frege, Wittgenstein, Dummett, Quine, Davidson e provavelmente Grice são apenas alguns nomes dentre aqueles que aceitam a Prioridade Sentencial de uma forma ou de outra. A motivação por trás da Prioridade Sentencial parece ser a ideia de que atos de fala proposicionais e seus conteúdos são as unidades fundamentais da comunicação, e portanto são as coisas em termos das quais o significado deve ser explicado. Vamos chamar essa ideia de Prioridade Proposicional. Esta pesquisa busca explorar as teses da Prioridade Sentencial e Proposicional e oferecer alguns argumentos contra elas. Mais especificamente, pretendo mostrar que a Prioridade Proposicional naturalmente leva à Prioridade Sentencial, e que a Prioridade Sentencial é incompatível o princípio da composicionalidade, apesar de seus defensores negarem isso. Eu também espero discutir, mesmo que tentativamente, algumas das implicações mais gerais da Prioridade Sentencial e Proposicional para a filosofia da linguagem, em especial para o que Cappelen e Lepore chamam de 'Concepção de Atos de Fala da Semântica' no debate entre contextualismo e minimalismo.

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