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Estudo das isoformas do gene MAPT em astrócitos gerados a partir de células tronco pluripotentes induzidas derivadas de fibroblastos de pacientes com paralisia supranuclear progressiva e controles saudáveis

Processo: 19/14707-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2019
Vigência (Término): 31 de agosto de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Patrícia Maria de Carvalho Aguiar
Beneficiário:Lais Lins de Lira
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurogenética   Paralisia supranuclear progressiva   Degeneração neural   Isoformas de proteínas   Células-tronco pluripotentes   Astrócitos   Fibroblastos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:genética | iPSC | Neurodegeneração | Psp | transtorno do movimento | neurogenética

Resumo

A Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é uma doença neurodegenerativa que faz parte do espectro das síndromes parkinsonianas, junto a outras condições, tais como a doença de Parkinson idiopática (DP), a mais comum delas. Todas levam a um processo neurodegenerativo progressivo e, em última análise, sabe-se que ocorre formação de agregados proteicos patológicos de Alfa Sinucleína (sinucleinopatias) ou Tau (taupatias) no sistema nervoso central (SNC). As bases moleculares fisiopatológicas que levam a estas disfunções no metabolismo proteico e na resposta ao estresse oxidativo ainda são pouco conhecidas. O gene MAPT codifica a proteína TAU e possui 6 transcritos, e seu haplótipo H1 é um fator de risco para neurodegeneração. Na PSP, ocorre um desbalanço entre transcritos contento ou não o éxon 10 (isoformas 4R e 3R, respectivamente), com predomínio da isoforma 4R no SNC. Devido à dificuldade de acesso ao tecido cerebral em vida, é necessário investir em metodologias mais eficientes para a compreensão do processo fisiopatológico. O desenvolvimento de células tronco pluripotentes (iPSC) a partir de tecido periférico dos pacientes é uma ferramenta importante para o estudo de várias doenças. O uso desta ferramenta, aliada a outros estudos funcionais, poderá auxiliar na identificação de biomarcadores e novos alvos terapêuticos. No caso da PSP, é necessário investigar se o modelo de linhagens neurais derivadas de iPSC é capaz de reproduzir o mesmo desbalanço das isoformas do gene MAPT encontrado no cérebro dos pacientes. Objetivos: Desenvolver um modelo de linhagens neurais a partir de iPSCs derivadas de fibroblastos de pacientes com PSP para verificar se as isoformas de MAPT deste modelo reproduzem o mesmo desbalanço encontrado no tecido cerebral de pacientes com PSP. Métodos: fibroblastos derivados da pele de pacientes com PSP e de controles normais serão reprogramados para células tronco pluripotentes (iPSC) com vetor epissomal e, posteriormente, para precursoras neurais e astrócitos. A proporção da expressão gênica das isoformas 3R e 4R do MAPT será investigada nos astrócitos, comparando passagens precoces com passagens mais velhas, através de PCR quantitativo em tempo real. Resultados esperados: definiremos se a proporção de isoformas do gene MAPT expressa nos astrócitos se modifica ao longo do envelhecimento o que pode vir a ter implicações na utilização desse modelo para o estudo da PSP.

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