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A territorialização da política de desenvolvimento rural, alianças produtivas do Banco Mundial: um estudo comparativo entre São Paulo, Santa Catarina e Paraná

Processo: 19/11129-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Ricardo Pires de Paula
Beneficiário:Rodolfo de Souza Lima
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia agrária   Territorialização   Desenvolvimento rural   Neoliberalismo   São Paulo   Santa Catarina   Paraná
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alianças Produtivas | Banco Mundial | Desenvolvimento rural | neoliberalismo | território | Geografia Agrária

Resumo

O Grupo Banco Mundial tornou-se um ator financeiro, político e intelectual com uma vasta influência na implementação da agenda neoliberal no mundo e em especial na América Latina. A partir da década de 90 o Banco incluiu em sua agenda o tema da redução da pobreza à estratégia de desenvolvimento rural como elemento necessário para o crescimento econômico. Identifica-se que ao acessar mercados, camponeses, indígenas e quilombolas poderiam elevar seus rendimentos e tornar-se empreendedores rurais. Nesse sentido, o Banco formula a abordagem de Alianças Produtivas (AP), que visa fortalecer cadeias agrícolas entre produtores rurais e compradores, por meio de investimentos produtivos, infraestrutura, insumos etc. As AP começam a se territorializar pela América Latina no início da década de 2000, e em especial no Brasil no ano de 2006, por meio de projetos de desenvolvimento rural sustentável a nível estadual. Nesse ínterim, até 2008 foram desenvolvidos 10 projetos no valor de US$ 1.859.49 bilhão em diferentes estados do país. Procuraremos analisar a territorialização da política de AP - desenvolvimento rural, suas implicações para as famílias envolvidas, as relações entre território, trabalho, capital e Estado, sob a hipótese de que a sua implementação significa uma tentativa de normatização do território camponês à racionalidade neoliberal. A metodologia proposta irá se basear no levantamento bibliográfico e documental, assim como no trabalho de campo e entrevistas com vistas a uma análise comparativa em diferentes projetos. Nesse sentido, estudaremos a implementação em São Paulo (Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável - Microbacias II - Acesso ao Mercado); no Paraná, (projeto PRÓ-RURAL); e em Santa Catarina (projeto de Competitividade rural). (AU)

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