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Determinação da microbiota fecal de cães saudáveis, obesos e após o emagrecimento

Processo: 19/12861-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2020
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Pesquisador responsável:Márcio Antonio Brunetto
Beneficiário:Matheus Vinícius Macegoza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nutrição animal   Obesidade   Trato gastrointestinal   Perda de peso   Disbiose   Microbiota   Cães
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:canino | Disbiose | Microbioma | obesidade | trato gastrointestinal | Nutrição de Cães e Gatos

Resumo

A obesidade é considerada a afecção nutricional e metabólica mais comum na medicina veterinária. Está relacionada com alterações de metabolismo e, vem sendo associada à disbiose da microbiota intestinal. Estudos demonstraram tanto em ratos geneticamente obesos e induzidos pela dieta, que a microbiota cecal de animais obesos apresenta tags genéticos ambientais que codificam para enzimas envolvidas na degradação de polissacarídeos e no metabolismo de carboidratos simples. Assim, a microbiota de indivíduos obesos pode ser mais eficiente em digerir e metabolizar a energia da dieta que indivíduos magros. Dessa forma, o presente estudo objetiva caracterizar o microbioma de cães obesos e avaliar os efeitos do emagrecimento na população de microrganismos de cães incluídos em um programa de perda de peso. Serão utilizados 10 cães, fêmeas, castradas, idade entre 1 a 8 anos, obesos, escore de condição corporal (ECC) igual ou superior a 8 e com porcentagem de gordura corporal superior a 30%, determinada pelo método de diluição de isótopos de deutério. Serão realizadas coletas de fezes nos momentos T0 (início do estudo; grupo obesos) e T20 (após perda de 20% do peso corporal inicial; grupo emagrecidos) e de um grupo controle. O terceiro grupo experimental (controle) será constituído por dez cães saudáveis, fêmeas, castradas, idade entre 1 a 8 anos e ECC 4 ou 5 e gordura corporal máxima de 15%. Ao final do estudo, será extraído o DNA total das fezes e este material genético será sequenciado pela metodologia Illumina. As abundâncias observadas para cada filo e gênero serão avaliadas por modelo linear generalizado, considerando distribuição binominal e utilizando função de ligação logit. O modelo incluirá efeitos fixos de grupo (controle, obesos e obesos emagrecidos), além dos efeitos aleatórios de animal e resíduo. Todas as análises serão realizadas pelo emprego do procedimento PROC GLIMMIX, do programa Statistical Analysis System, versão 9.3 (SAS Institute Inc., Cary, NC, EUA).

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