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Impacto da adesão ao programa de recuperação rápida em cirurgia colorretal (ERAS) nos desfechos clínicos: experiência em hospital público referência em câncer colorretal

Processo: 19/16052-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Sergio Eduardo Alonso Araujo
Beneficiário:Maria Luiza Vianna Olive
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Protocolos clínicos   Período pós-operatório   Cirurgia colorretal   Neoplasias colorretais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer colorretal | Cirurgia minimamente invasiva | Desfechos clínicos | Eras | protocolo | recuperação rápida | Coloproctologia

Resumo

A estratégia ERAS (Enhanced Recovery After Surgery) foi descrita em 2001 com a intenção de aprimorar os cuidados pré, peri e pós-operatório. Nessa época, algumas medidas destinadas para este tipo de cuidado já eram aplicadas, sendo denominas de "fast-track surgery" (cirurgias de recuperação rápida). Esse termo, porém, passou a ser questionado pois passava a ideia de que uma melhora nos cuidados levaria somente a um tempo de internação menor, sem considerar outros aspectos que beneficiariam a recuperação do paciente em geral. O protocolo ERAS questiona métodos tradicionais de cuidados peri-operatórios e propõe alternativas baseadas em evidências clínicas para melhorar o cuidado com o paciente. Ele envolve uma equipe multidisciplinar (enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos clínicos, anestesistas e cirurgiões) e incluiu uma série de medidas que, quando isoladas, podem resultar em uma melhora dos parâmetros relacionados à recuperação pós-operatória, mas, em conjunto, podem potencializar os desfechos e diminuir complicações. O ERAS foi construído com o objetivo de ser multimodal, portanto, necessita que todas as medidas propostas sejam aplicadas para que seja possível aprimorar a recuperação do paciente. Ele padroniza suas diretrizes e elementos que, quando aplicados, resultam em níveis reduzidos de morbidade, recuperação mais rápida e tempo diminuído de internação. Hoje, os princípios do ERAS, inicialmente desenvolvidos para ressecções colorretais, estão sendo utilizados em outras especialidades, e há uma contínua atualização dos protocolos de cuidado conforme a área de estudo se expande. O Serviço de Cirurgia Oncológica Colorretal do Hospital Municipal Vila Santa Catarina, em São Paulo, implementou o protocolo ERAS há aproximadamente três anos, sendo um dos primeiros Hospitais do Brasil a incluir essa estratégia em sua rotina. O atual estudo analisa os desfechos resultantes da aplicação do protocolo nos pacientes submetidos à cirurgia colorretal nesse Hospital.

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