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Tradição e inovação em Les Météores de René Descartes: entre o rompimento com o aristotelismo e a continuidade com pensamento escolástico

Processo: 19/01323-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2019
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Fátima Regina Rodrigues Évora
Beneficiário:Thiago Henrique Rosales Marques
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/05317-8 - Teorias da causalidade e ação humana na filosofia grega antiga, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):21/10222-7 - Inovações nos meteoros cartesianos: rupturas com o aristotelismo, BE.EP.DR   21/10223-3 - Pontos de continuidade com o pensamento escolástico em les Météores de René Descartes, BE.EP.DR
Assunto(s):Modernidade   Aristotelismo   Conimbricenses   Século XVI   Século XVII
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aristotelismo no século XVII | Conimbricenses | Escolástica tardia | Meteorologia na Renascença | René Descartes | Filosofia no início da Modernidade

Resumo

O objetivo desse projeto é examinar em detalhe numa perspectiva ao mesmo tempo filosófica e filológica a recepção em Les Météores de Renné Descartes, tanto da Meteorológica de Aristóteles como dos comentários antigos a essa obra (a saber os textos de Filopono de Alexandria, Alexandre de Afrodísias e Olimpiodoro, o jovem), bem como dos escolásticos (especialmente os Commentarii Conimbrincensis). Para isso delimito como casos de estudo, a teoria dos vapores e exalações, a teoria das misturas e como essas teorias compõem as explicações dos fenômenos meteorológicos. Considero cada um desses pontos tanto à luz do hilemorfismo aristotélico como em face do projeto mecanicista cartesiano, comparando ambos com os comentadores antigos de Aristóteles e com a tradição escolástica representada no comentário conimbricense. Pois, se por um lado Descartes rejeita a física qualitativa e o hilemorfismo aristotélicos, por outro ele mantém, seguindo a escola, que é a teoria das misturas que dá unidade à descrição dos fenômenos meteorológicos. Assim, busco determinar em que medida Les Météores é o resultado de uma tradição interpretativa de Aristóteles e em que medida rompe com essa tradição. Essa análise me permite também, tendo em conta os atritos entre a Meteorológica e o restante do corpus Aristotelicum, determinar como as tentativas de resolver tais problemas interpretativos culminam com a criação de uma nova ciência nos séculos XVI e XVII. (AU)

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