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Glaucoma como modelo de ruptura da informação temporal: impacto sobre o metabolismo

Processo: 20/04012-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Maria Nathália de Carvalho Magalhães Moraes Figueira Borges
Beneficiário:Pietra Souza Barsanele
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/26651-9 - Glaucoma como modelo de ruptura da informação temporal: impacto sobre o metabolismo, AP.JP
Assunto(s):Metabolismo   Glaucoma   Mecanismos moleculares   Genes de relógio   Nervo óptico   Ritmos biológicos   Análise de sequência de RNA   Inquéritos e questionários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dba-2J | genes do relógio | Glaucoma | Nervo óptico | Núcleo supraquiasmático hipotalâmico | ritmos biológicos | Fisiologia de Órgãos e Sistemas

Resumo

A retina, por meio de células ganglionares positivas para a melanopsina, constitui-se como a principal entrada de informação luminosa para o ajuste do oscilador central de mamíferos, os núcleos supraquiasmáticos (NSQ). O mecanismo molecular de genes de relógio no NSQ é o responsável pela geração da função rítmica, a qual é transmitida para os demais órgãos permitindo que todo o organismo a presente um alinhamento do tempo interno e deste em relação ao externo. A perda da relação interna estável entre os diferentes órgãos/funções pode gerar uma ruptura na relação de fase entre os relógios do organismo, fenômeno conhecido como cronoruptura, a qual está relacionada com alterações na fisiologia, levando a um quadro patológico. De fato, a exposição crônica a luz de baixa intensidade durante a noite está relacionada a alterações metabólicas e do perfil hormonal. Por outro lado, perguntase se indivíduos que apresentem comprometimento no envio da informação de luz ambiental ao relógio central poderiam apresentar algum tipo de alteração na fisiologia? Para responder a essa questão, animais que desenvolvem glaucoma tornam-se modelo ideal, uma vez que apresentam degeneração progressiva da camada ganglionar da retina. Quais seriam as consequências de curto e longo prazo da falta de exposição a luz? Poderiam patologias secundárias serem desenvolvidas em consequência do glaucoma? O presente projeto tem como objetivos: avaliar, durante o desenvolvimento e a progressão do glaucoma, os transcritos em órgãos relacionados ao metabolismo através de sequenciamento de RNA de nova geração; verificar a existência de uma possível degeneração trans-sináptica entre a retina e o NSQ; estabelecer a relação de causa-efeito entre desregulação da maquinaria molecular do relógio e surgimento de patologias em tecidos periféricos relacionados ao metabolismo; e verificar se o metabolismo de animais glaucomatosos pode ser alterado pela ativação do sistema de foto/termorecepção da pele.

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