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Avaliação da fragilidade e do fragmento C-terminal da agrina como indicadores prognósticos em pacientes com choque séptico

Processo: 19/22389-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marcos Ferreira Minicucci
Beneficiário:Yasmin Thiemi Fujiwara da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Terapia intensiva   Choque séptico   Debilidade muscular   Diagnóstico clínico   Prognóstico   Biomarcadores   Indicadores clínicos   Testes hematológicos   Regressão linear
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:choque séptico | Terapia Intensiva

Resumo

O choque séptico apresenta elevada prevalência mundial, sendo uma das principais causas de mortalidade entre os pacientes críticos. Entre os pacientes sobreviventes, é frequente a diminuição da qualidade de vida e desenvolvimento da fragilidade, com menor sobrevida ao longo do tempo. A fragilidade é caracterizada pela perda da capacidade física e cognitiva que leva ao aumento da vulnerabilidade a eventos adversos. Diversos escores de fragilidade são validados e utilizados no âmbito hospitalar, entre eles o Clinical Frailty Score (CFS). Além disso, novos biomarcadores têm sido utilizados na identificação da depleção muscular e da fragilidade, merecendo destaque o fragmento C terminal da agrina (CAF). No entanto, não há trabalhos na literatura que avaliaram a influência da fragilidade na evolução de pacientes com choque séptico. Logo, o objetivo desse estudo é avaliar a associação da fragilidade e dos valores séricos de CAF com a mortalidade e o tempo de internação na UTI em pacientes com choque séptico. Serão incluídos prospectivamente pacientes com diagnóstico de choque séptico na admissão a UTI, com idade igual ou superior a 18 anos e de ambos os sexos. Estimamos incluir aproximadamente 92 pacientes. Serão registrados os dados demográficos, clínicos, exames bioquímicos, tempo de internação e desfecho (óbito ou alta). Em até 24 horas da admissão do paciente na UTI, será coletado o sangue total para dosagem do CAF e aplicada a escala CFS para avaliação da fragilidade. Os desfechos principais serão mortalidade e tempo de internação na UTI. Para as variáveis contínuas, as comparações entre os grupos serão feitas pelo teste t de Student ou Mann-Whitney. Para as variáveis categorias será utilizado o teste de Chi-quadrado ou exato de Fisher. Utilizaremos a regressão linear e a logística uni e multivariadas para avaliar se as concentrações de CAF e a fragilidade como preditoras do tempo de internação e da mortalidade na UTI. Será construído dois modelos de regressão logística, sendo um ajustado com as variáveis que segundo a literatura influenciam com os desfechos (idade, sexo, APACHE II e PCR) e outro ajustado para as variáveis com significância estatística (p< 0,005) na análise univariada. O nível de significância adotado será de 5%. (AU)

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