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O herói de um tempo vazio: negatividade como experiência social em um herói de nosso tempo, de Mikhail Lérmontov

Processo: 19/24612-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Bruno Barretto Gomide
Beneficiário:Pedro Augusto Pinto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/04000-7 - Romantismo alemão e literatura russa: ironia retórica e ética em Um Herói de Nosso Tempo, de Mikhail Lérmontov, BE.EP.DR
Assunto(s):Literatura russa   Romantismo   Melancolia   Romancista   Russos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História Da Cultura | História da Rússia | melancolia | Romantismo | Literatura russa

Resumo

Através de um estudo crítico do romance Um herói de nosso tempo do romântico Mikhail Lérmontov, focado na personagem central que lhe serve de eixo e de título, o presente projeto tem como meta demonstrar a presença na obra de uma correlação entre ironia ou negatividade ética, por um lado, e a experiência social identificável na caracterização narrativa e descritiva do herói. Por negatividade, entende-se tanto a imoralidade de Petchórin (que rendeu a obra inúmeros ataques já em sua aparição) quanto a insistência com que ele permanece em uma eticidade vazia, i.e., em uma amoralidade, avessa às determinações do amor, da amizade, da moral vigente etc. Constatando aí um estado de permanente ironização, e partindo da correlação entre ironia e personalidade apresentada por Søren Kierkegaard em sua tese de 1841, propomos que a negatividade em Petchórin corresponde a uma série de traços sócio-históricos, sobretudo o de nobre no segmento específico que protagonizara o episódio de 14 de dezembro de 1825, de modo que a ironia represente para a personagem não uma caracterização acidental, mas sua condição mesma de existência, com o que nos apoiamos na concepção histórica de Romantismo, nos escritos de Kierkegaard sobre a ironia e o estádio estético e nos ensaios de história intelectual de Paulo Arantes. (AU)

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