Comunidade em movimento: o reassentamento de Paracatu de Baixo (MG)

• Processo: 19/27182-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
• Pesquisador responsável: Jorge Luiz Mattar Villela
• Beneficiário: Gabriela de Paula Marcurio
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Antropologia política Comunidades Desastres Assentamento urbano Mariana (MG) Minas Gerais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropologia | comunidade | desastre | Minas Gerais | reassentamento | Antropologia Política

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo, em Mariana, Minas Gerais. Trabalho com a noção polissêmica de comunidade, composta por diferentes movimentos dos moradores para reivindicar seus modos de vida interrompidos pelo rompimento da barragem de Fundão, propriedade das mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton, em 2015. Em decorrência do desastre, a maioria dos habitantes foi deslocada compulsoriamente da zona rural para a sede municipal. Minha questão é se os movimentos que compõem a comunidade serão elaborados no reassentamento, considerando as alterações na organização da vida social. Para isso, farei uma etnografia descrevendo e analisando as atividades da/os atingida/os, após acompanhá-la/os em pesquisa de campo durante três meses. Minha hipótese, baseada nas narrativas dos moradores, é que a noção de comunidade é coextensiva à de movimento, quer antes do desastre, no cotidiano da circulação e das trocas, quer depois, sob a forma de lutas reivindicatórias. A partir disso, pretendo verificar a constituição dessa relação semântica e pragmática no reassentamento. (AU)