A experiência do tornar-se mãe em mães biológicas e em mães adotivas

• Processo: 19/27606-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Sabrina Mazo D'Affonseca
• Beneficiário: Mariana Casarotto
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Parentalidade Poder familiar Gravidez Adoção Mães Delineamento experimental Relatos de casos Entrevista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adoção | aspectos psicológicos | gravidez | maternidade | Psicologia Perinatal | Psicologia Perinatal

Resumo

A maternidade foi, durante muitos anos, um pré requisito para que as mulheres possuíssem espaço dentro das sociedades. Essa condição trazia consigo uma ambivalência, já que as mulheres possuíam reconhecimento social, mas precisavam renunciar seus desejos e anseios pessoais em nome da maternidade. Elementos baseados no movimento feminista possibilitaram novas perspectivas para a vida das mulheres, além de novas possibilidades para a experiência da maternidade: a adoção mostrou-se como opção. Pelas diferentes motivações e formas que levam uma mulher a tornar-se mãe, é importante entender os aspectos psicológicos envolvidos nessa etapa da vida dessas mulheres, vivido de forma mais acentuada na primeira experiência de maternidade. O objetivo do estudo é avaliar variáveis psicológicas de mães biológicas e adotivas primíparas durante os quatro primeiros meses de convívio com o filho(a), de modo a identificar semelhanças e diferenças no processo de tornar-se mãe. A partir de um delineamento de estudo de casos múltiplos, serão recrutadas duas mães primíparas biológicas e duas mães adotivas, que estejam nos primeiros quatro meses de convívio com o filho(a). As participantes participarão de entrevistas semi-estruturadas mensais e construirão um diário de experiências com elementos visuais, ao longo de quatro meses; além de responder a uma escala de suporte social (EPSUS-A). Os dados obtidos serão analisados qualitativamente, a partir da análise temática, com auxílio do software Atlas.ti. Espera-se que a experiência da maternidade, nos aspectos sociais e psicológicos, seja semelhante para mães primíparas biológicas e adotantes durante os quatro primeiros meses, e que as diferenças sejam relativas aos aspectos biológicos da gestação. (AU)