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Formação e crise da territorialização do capital: o sentido das transformações de trabalho no campo na particularidade Vale do Ribeira/SP

Processo: 19/20521-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Carlos de Almeida Toledo
Beneficiário:Cecília Cruz Vecina
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/10336-5 - As transformações nas relações de trabalho e familiares entre os séculos XIX e XX no Vale do Ribeira/SP - Brasil, BE.EP.DR
Assunto(s):Geografia agrária   Territorialização   Trabalho   Financeirização   Relação social   Escravidão   Vale do Ribeira (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autonomização categorial | Mobilidade do trabalho | Sp | territorialização do capital | Vale do Ribeira | Geografia Agrária

Resumo

A presente pesquisa de doutorado tem por objetivo estudar o processo de autonomização das categorias sociais capitalistas terra, trabalho e capital (MARX, 1983), suas transformações e seu atual momento de financeirização (HARVEY, 2004) a partir da pesquisa empírica da particularidade das relações sociais de produção no Vale do Ribeira/SP. Para tanto, e dando continuidade ao nosso mestrado, pretendemos realizar um estudo abrangendo quatro momentos temporais: um primeiro, focado nas relações entre a formação das propriedades escravocratas, em simultâneo à constituição das comunidades de ex-escravos ou fugidos, aproximadamente séculos XVIII e meados do XIX; um segundo, que caminha em paralelo a esta mas também a extrapola, com a instalação, as margens do Rio Ribeira, de armazéns e as relações comerciais estabelecidas entre estes e as comunidades de ex-escravos e seus descendentes (além do emprego da força de trabalho desses pelos comerciantes) e com os proprietários de terras; para em meados do século XX, compreender o processo de grilagem de terras ocorrido na região e a mobilidade do trabalho (GAUDEMAR, 1977) posta pelos projetos estatais; e, finalmente, analisar o como hoje se dá, ou não, o processo de financeirização, tanto para os agricultores quilombolas (reconhecidos como tais durante a década de 1990), como para os grandes produtores hoje de banana e gado. Esperamos, assim, poder retomar no plano teórico a discussão conceitual sobre o processo de produção e reprodução do capital através do estudo de sua territorialização na particularidade Vale do Ribeira/SP e, consequentemente, do processo de formação e autonomização de suas categorias que, temos por hipótese, não apenas se transformaram em cada momento, como hoje se reproduzem criticamente mediadas pelo processo de financeirização.

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