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A luta contra o terrorismo como um processo de maximização de utilidade da identidade inassimilável: estudo das medidas para desradicalização de indivíduos na França após os atentados de 2015

Processo: 20/04564-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
Pesquisador responsável:Luís Antônio Francisco de Souza
Beneficiário:Gustavo da Silva Peres
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Relações internacionais   Securitização   Utilidade pública   Análise do discurso   Relatos de casos   França (país)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desradicalização | França | Identidade islâmica | Securitização | Terrorismo global | Relações Internacionais

Resumo

O presente projeto de iniciação cientifica tem como objetivo analisar a convergência de interesses na chamada luta contra o terrorismo, à luz dos estudos sobre o poder de Michel Foucault e estudos pós-coloniais sobre identidade muçulmana em países ocidentais. Para tanto, aplica-se um estudo de caso sobre as medidas tomadas para a desradicalização de indivíduos na França após os atentados de 2015, estendendo-se até 2019. Este período deixa explícito como os esforços de contraterrorismo se sobrepuseram de tal forma às políticas de contraradicalização e desradicalização anteriormente, que agora passam a atrapalhar esses novos esforços, dado o alarde sistemático de periculosidade criado em torno da identidade muçulmana, corroborando a imagem do "terrorista islâmico". Tal emaranhamento de uma identidade inassimilável com um problema de segurança é um multiplicador de efeitos para domínio político econômico globalizado. Deste modo, a parte empírica da pesquisa se baseia tanto em documentos oficiais do governo francês e da União europeia, quanto em documentos de organizações de países muçulmanos e relatos de indivíduos muçulmanos pertinentes à radicalização. Visamos utilizar assim as Relações Internacionais como campo de estudo da diversidade, para ampliação das análises críticas sobre o terrorismo.

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