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Caracterização fossildiagenética de ossos de mesossaurídeos (Parareptilia, Mesosauridae): implicações paleoecológicas e paleoambientais

Processo: 19/21895-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco
Beneficiário:Júlia Soares d'Oliveira
Instituição Sede: Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Paleoecologia   Paleoambientes   Fósseis   Permiano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bone diagenesis | ecological stratification | Irati Formation | mesosaur | Fossildiagênse e Paleoambiente

Resumo

Mesosauridae constitui uma das mais antigas famílias de amniotas secundariamente adaptados para vida aquática que habitaram o supercontinente Gondwana durante o Permiano. Seus restos são encontrados na África e nos estratos correlatos sul americanos, que, no Brasil, correspondem à Formação Irati. O gênero Mesosaurus é majoritariamente encontrado em folhelhos escuros, os quais caracterizariam águas profundas e pouco oxigenadas, enquanto Sterosternum e Brazilosaurus são encontrados em sedimentos carbonáticos, indicativos de águas rasas e claras. Alguns estudos (e.g. Formação. Mangrullo, Uruguai) documentam a preservação de detalhes histológicos dos ossos e tecidos moles, como a medula óssea, sendo que alguns, atribuem essa preservação excepcional a características ambientais especiais, como hipersalinidade e baixo teor de oxigênio. Os ossos, sendo tecidos biomineralizados, sofrem alterações químicas que podem refletir diversas condições dos ambientes deposicionais. Diante disso, o objetivo deste trabalho é investigar os aspectos fossildiagenéticos de mesossaurídeos da Formação Irati e suas implicações paleoecológicas e paleoambientais. Para tanto, serão utilizadas majoritariamente amostras de mesossaurídeos provenientes de Angatuba-SP. Estas serão analisadas por meio de técnicas de estereomicroscopia, Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de Energia Dispersiva de raios-X (MEV/EDS), Fluorescência de Raios-X por dispersão de energia (EDXRF), Difração de raios-X(XRD), espectroscopias Raman e de infravermelho. A integração entre os dados de micro-morfologia e geoquímica irão prover um panorama mais rico sobre as condições no momento de sepultamento dos mesossauros, implicando em correlações com o paleoambiente e, possivelmente, informações adicionais da paleoecologia dos espécimes. Ademais tais assinaturas geoquímicas podem ser contrastadas com eventos globais que ocorreram no Permiano.

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