Cristina Viano | Centre National de la Recherche Scientifique - França
Liberdade e causalidade - acao, responsabilidade e metafisica em aristoteles.
Superveniência e metafísica Z: investigações sobre o hilemorfismo aristotélico
Processo: | 20/03144-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de novembro de 2020 |
Data de Término da vigência: | 31 de outubro de 2022 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Marco Antônio de Ávila Zingano |
Beneficiário: | Nélio Gilberto dos Santos |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 15/05317-8 - Teorias da causalidade e ação humana na filosofia grega antiga, AP.TEM |
Assunto(s): | Aristóteles Causalidade Teleologia Filosofia antiga |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Aristóteles | causalidade | Meteorologicos | teleologia | Filosofia Antiga |
Resumo O propósito desse estudo é de inquerir sobre o sentido da teleologia natural que Aristóteles propõe nas últimas linhas do seu tratado intitulado Meteorológicos, no capítulo 12 do livro IV. A surpreendente maneira de abordar a causa final como função, ergon, nesse capítulo que conclui o estudo dos fenômenos naturais e introduz ao estudo dos seres vivos, sujeita sua doutrina teleológica à uma interpretação funcionalista, que à princípio é pouco ortodoxa com o restante da sua obra onde a finalidade interna se identifica à forma mesma da realidade em devir. Com efeito, se na doutrina aristotélica a ideia de função é relevante e toma sentido sobretudo nas suas análises biológicas, através da relação que se estabelece de maneira relativamente harmoniosa entre um ser vivo enquanto totalidade e suas diferentes partes, qual seria o seu sentido quando se trata de considerar a matéria inorgânica, ou mesmo os quatro elementos: fogo, ar, água e terra? Seria até mesmo possível pensar numa função para fenômenos naturais como a chuva? Para determinar o sentido da teleologia nessa passagem é necessário entender a ideia de fim como função de maneira mais abrangente, isto é, desde o dualismo que Aristóteles estabelece para todo processo teleológico, como ele exprime no livro II do De Anima numa fórmula particularmente concisa: to hou e to hoi, isto é, o fim-de e o fim-para. Entender o sentido da teleologia do fim-função na filosofia da natureza exigirá uma pesquisa em duas direções: um estudo acerca da matéria nas realidades não orgânicas, em particular através do estudo da sua teoria dos quatro elementos, e da constituição do Cosmos; e outro estudo que versa sobre a constituição dos seres vivos à partir dos processos da matéria. | |
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