Michel Foucault e a história dos espaços

• Processo: 19/17278-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
• Pesquisador responsável: Luana Saturnino Tvardovskas
• Beneficiário: Gabriel José Pochapski
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 22/01163-0 - Michel Foucault e a história dos espaços, BE.EP.DR
• Assunto(s): Teoria da história Subjetividade Corpo Michel Foucault
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corpo | Espaço | Michel Foucault | subjetividade | Teoria da História | Michel Foucault

Resumo

Este projeto investiga as relações entre a história e os espaços no pensamento de Michel Foucault e suas possibilidades para a historiografia. Partimos do entendimento de que o interesse desse filósofo pelo espaço resultou em uma forma singular de compreender a história, abordagem que aqui denominamos como a história dos espaços. Ao desenvolver a crítica do presente e o questionamento do que somos na atualidade, Foucault não só se voltou para a dimensão histórica dos sujeitos que eram produzidos ou que se produziam em diversas superfícies, mas esse empenho foi acompanhado por novos modos de relacionar a temporalidade com a espacialidade. Tal exercício nos instiga a problematizar o espaço como uma categoria fundamental na prática historiográfica, principalmente no âmbito da Teoria da História. Tendo os anos de 1961 a 1984 como o período de análise, selecionamos materiais como publicações, projetos colaborativos e entrevistas que contemplam as relações dos espaços com a história em diferentes momentos da obra foucaultiana. Desenvolveremos as nossas discussões em três eixos analíticos. O primeiro investiga a linguagem espacializante e a narrativa da história em Foucault. O segundo refere-se à centralidade do corpo na história dos espaços. E o terceiro busca abordar a subjetividade como um eixo fundamental para repensar o espaço na historiografia.