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O que a cisnormatividade fez com você? Atos transfóbicos no cenário cisgênero

Processo: 20/08914-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Luís Antônio Francisco de Souza
Beneficiário:Daniel Pinto da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade de gênero   Descolonização   Interseccionalidade   Ativismo   Etnografia digital   Mídia digital   Pesquisa bibliográfica   Análise crítica do discurso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cisnormatividade | Descolonização | etnografia digital | Heteronormatividade | Identidade de gênero | interseccionalidade | Antropologia do corpo

Resumo

A pesquisa que se pretende realizar está centrada em sujeitos, afim de reconhecer a nível político, social, antropológico e individual as esferas de subjetividades de corpos considerados "ininteligíveis" que sofrem pelas dinâmicas colonialistas, colonizadoras e colonizatórias das cisnormatividades, da heterossexualidade e da branquitude. Para isso, propõe-se, nos limites e nas possibilidades, travar uma problematização crítica acerca das questões de identidades de gênero inseridas na matriz de in/integibilidade cultural brasileira. Assim, planeja-se pesquisar sobre como os discursos do ativismo de gênero afetam performatividades de corpos transracializados. Um passo a se tomar é nomear a/s cisnormatividade/s perpassando pelo entendimento político de três características coloniais, isto é, a construção de/da diferença (gênero binário como essência); a ligação com valores hierárquicos (corpo somente comobiologia) e por fim, o poder. Dessa forma, este projeto recebe influências da teoria queer (VERGUEIRO, 2016; BUTLER, 2017) ou "kuir" (MOMBAÇA, 2019), dos feminismos negro (CRENSHAW, 2012) e da teoria decolonial (KILOMBA, 2019), sendo realizada a partir de uma revisão bibliográfica sobre os temas. Além disso, por meio de um trabalho de campo digital (redes sociais, sites, blogs, etc), especificamente, pela [trans]etnografia digital (JARDIM, 2018) atrelada à concepção de escrita-exilada (ANZALDÚA, 2000) que possibilitará identificar nos usos de mídias digitais (MISKOLCI, 2011) uma análise criticados discursos sobre ativismos de gênero.

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