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Aquicultura do cavalo-marinho Hippocampus redi para comercialização

Processo: 21/03635-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Isabelle Leite Bayona Perez
Beneficiário:Isabelle Leite Bayona Perez
Empresa:Isabelle Leite Bayona Perez
CNAE: Aqüicultura em água salgada e salobra
Vinculado ao auxílio:19/22914-0 - Aquicultura do cavalo-marinho Hippocampus reidi para comercialização, AP.PIPE
Assunto(s):Peixes ornamentais   Syngnathidae   Comercialização   Criação em cativeiro   Sustentabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:peixe ornamental | Reprodução | Sustentabilidade | Syngnathidae | Aquicultura Ornamental

Resumo

Atualmente, o cavalo-marinho-de-focinho-longo (Hippocampus reidi) encontra-se na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção publicada pela Portaria MMA N°445 de 17 de dezembro de 2014. Por esta razão, tem a sua captura e comercialização proibidas, porém para indivíduos reproduzidos em cativeiro não há esse impedimento. Frequentemente, a espécie está presente nas listas de peixes ornamentais brasileiros mais exportados e dados de 2008 da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) revelam que 8.500 indivíduos foram exportados pelo Brasil naquele ano. Considerando o preocupante status de conservação e a ausência de empresas que forneçam cavalos-marinhos oriundos de reprodução em cativeiro no Brasil, o presente projeto visa realizar a reprodução e o fornecimento de adultos de Hippocampus reidi para a comercialização em nível nacional e internacional, bem como realizar boas práticas de reprodução e cultivo da espécie. Para isto, serão utilizados 12 casais de H. reidi que fazem parte do plantel do Aquário de Ubatuba/SP. Para a reprodução, esses indivíduos serão alimentados com pós-larvas do camarão Macrobrachium amazonicum enriquecida com dieta fresca artesanal, artemia adulta enriquecida com a microalga Nannochloropsis sp., HUFAs e produtos homeopáticos para melhorar os sistemas imune e reprodutivo. A reprodução será acompanhada por seis meses através do número, peso, comprimento e sobrevivência dos juvenis liberados, além do intervalo das liberações pelos machos. A partir do 0 ao 5º dia após a liberação, os juvenis serão testados quanto a melhor dieta para o cultivo. Será realizado um experimento com delineamento totalmente casualizado com 3 tratamentos e 12 replicas constituídos por diferentes ofertas de alimento: a) 100% composta por larvas de Macrobrachium amazonicum recém-eclodidas; b) 100% de zooplâncton selvagem; c) dieta mista composta por 50% de larvas de M. amazonicum recém-eclodida e 50% de zooplâncton selvagem. A partir do 6º dia de vida todos os indivíduos terão a oferta de alimento composta por: náuplio e metanáuplio de artemia, larva do camarão M. amazonicum enriquecida com dieta inerte e zooplâncton selvagem até o 22º dia de vida. A partir do 23° dia de vida, os juvenis serão alimentados com artemia enriquecida e pós-larvas de M. amazonicum enriquecida com dieta inerte até atingirem tamanho de venda de 8 cm.Além disso, será testada a preferência alimentar nos dias 6, 10, 20 e 30 após o nascimento. Serão colocados 10 animais em aquários de 15L com oferta de 20 unidades de cada item alimentar, sendo: náuplio e metanáuplio de artêmia, larva e pós larva do camarão M. amazonicum enriquecida com dieta inerte e zooplâncton selvagem. Com este projeto, esperamos desenvolver boas práticas de manejo e nutrição dos reprodutores e juvenis de H. reidi, bem como um pacote tecnológico de manutenção do alimento vivo, que incluirá Artemia sp. e M. amazonicum. O Aquário de Ubatuba seria a única empresa no momento a fornecer exemplares de H. reidi oriundos da aquicultura no Brasil, não havendo competidores. Além disso, este projeto pode contribuir para o desenvolvimento de uma nova perspectiva em aquários públicos no Brasil, com a produção de peixes ornamentais ameaçados de extinção, assim como a garantia da sustentabilidade do plantel de H. reidi e a possibilidade de obtenção e manutenção da referida espécie por outras instituições. (AU)

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