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Carl Dahlhaus e o legado estético-musical da tradição Beethoven-Hegeliana

Processo: 19/27194-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Reginaldo Rodrigues Raposo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/12666-2 - Carl Dahlhaus e o legado estético-musical da tradição Beethoven-Hegeliana, BE.EP.DR
Assunto(s):Filosofia da arte   História da música   Musicologia   Estética da música   Músicos   Alemães   Século XIX   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carl Dahlhaus | Estética Musical | história da música | música | musicologia | Romantismo Alemão | História da filosofia da arte

Resumo

A pesquisa consiste em investigar a proposta histórico-interpretativa do musicólogo alemão do século XX, Carl Dahlhaus (1928-1989), em alguns textos em que trata da questão do desenvolvimento das formas musicais desde o início do século XIX até a primeira metade do XX, segundo a perspectiva de uma "tradição Beethoven-Hegeliana" apontada e descrita pela musicóloga americana Janet Schmalfeldt, que toma o musicólogo não só como "o mais importante preservador" desta tradição, mas também como o "o mais preparado para substanciar seus pontos de vista oferecendo observações analíticas concretas". Diferente do encaminhamento mais propriamente musicológico, analítico-musical, de Schmalfeldt, porém, o trabalho buscará identificar os contornos do desenvolvimento em seu lastro estético-musical - onde a música de Beethoven detém centralidade enquanto objeto no estabelecimento do debate sobre a forma musical, e onde também se torna inevitável a partir de um momento determinado a apropriação de conceitos, métodos e conteúdos do idealismo pelo mesmo debate. Nesses contornos, por sua vez, verificaremos como Dahlhaus também se reporta a esse legado principalmente ao identificar em algumas contribuições, selecionadas segundo critérios explícitos, mais enfaticamente o sentido de desenvolvimentos de caráter dialético-processual, transferindo a elas o peso de uma tradição em que também se inseriria ao buscar sistematizá-la à sua maneira, ou ao menos ao indicar nela sentidos histórico-sistemáticos. Isso implica ao mesmo tempo em contrapor, como uma questão para a musicologia, a abordagem mais histórico-conceitual de Dahlhaus a outras leituras ao longo do século XX, devedoras desta tradição, segundo Schmalfeldt, só que mais tendentes, em suma, à matéria musical enquanto motor de um desenvolvimento conceitual, de modo a sublinhar divergências metodológicas, interpretativas e particularidades. (AU)

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