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Filiados e participação de alta intensidade nos partidos brasileiros: abrindo a caixa preta

Processo: 20/11888-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 29 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
Pesquisador responsável:Pedro José Floriano Ribeiro
Beneficiário:Filipe Vicentini Faeti
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/00139-0 - Filiados e participação de alta intensidade nos partidos brasileiros: abrindo a caixa preta, BE.EP.DR
Assunto(s):Partidos políticos   Participação política   Filiação partidária   Engajamento político   Socialização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:filiados | Participação Política | Partidos Políticos | Partidos Políticos

Resumo

O que condiciona o engajamento de alta intensidade entre filiados? Num cenário político em que os partidos não desfrutam de muito apreço junto às pessoas, o que faz com que elas dediquem parte do seu tempo a atividades partidárias? É possível observar um maior engajamento e padrões distintos de ativismo entre filiados socializados em períodos democráticos? Para responder a estas perguntas, utilizamos o primeiro survey nacional com filiados e dirigentes partidários, investigando o engajamento partidário no Brasil à luz do atual debate teórico e acrescentando duas dimensões de análise ainda pouco enfrentadas pela literatura: organizacional e geracional. Na primeira etapa da pesquisa, temos como hipóteses: 1) filiados socializados em períodos democráticos são, em geral, mais engajados; 2) partidos de esquerda contam com maior proporção de filiados altamente engajados. Neste ponto, examinamos por meio de modelos de regressão logística binomial o efeito de condicionantes reconhecidas pela literatura, acrescentando variáveis ligadas às organizações partidárias e ao período de socialização de seus membros. Em seguida, investigamos como a natureza de atividades a que se dedicam, interna ou externa, pode ser compreendida conforme essa abordagem analítica. Assim, o projeto pretende esclarecer como o legado autoritário e seus reflexos sobre a socialização dos filiados pode ter contribuído para padrões distintos de engajamento. A partir do exame de uma amostra nacional, investiga-se como a socialização em períodos autoritários pode ter deixado traços sobre a forma como se organizam os partidos no Brasil e em outros países que experimentaram um passado de rupturas em sua ordem democrática. (AU)

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