Efeito da gabapentina sobre os parâmetros do estresse oxidativo em felinos saudáveis

• Processo: 20/08405-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
• Pesquisador responsável: Breno Fernando Martins de Almeida
• Beneficiário: Myleny Barrieli Silva
• Instituição Sede: Centro Universitário Faculdades Integradas de Ourinhos. Fundação Educacional Miguel Mofarrej. Ourinhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Patologia veterinária Antioxidantes Estresse oxidativo Gabapentina Peroxidação de lipídeos Felidae Estudos randomizados
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antioxidante | excitação | gato | Patologia Clínica Veterinária

Resumo

Na medicina veterinária, a contenção de felinos para realização de exames complementares, de maneira geral, é um procedimento difícil e que muitas vezes pode comprometer a qualidade do exame a ser realizado. As principais manifestações de medo ou estresse agudo caracterizam-se por alterações comportamentais e fisiológicas, como aumentos significativos da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratório, levando inclusive a alterações hematológicas. Para contornar tais efeitos, a gabapentina tem sido utilizada na tentativa de reduzir essas manifestações de medo em felinos em diversos contextos, mas até o momento não se sabe se a utilização desse fármaco seria capaz de causar alterações nos parâmetros de estresse oxidativo. Nesse contexto, o presente trabalho terá como objetivo avaliar os efeitos da gabapentina sobre os parâmetros de estresse oxidativo de felinos saudáveis. Para tal, serão selecionados pelo menos 10 felinos adultos saudáveis que serão alocados aleatoriamente num estudo cross-over randomizado cego em dois grupos experimentais: com a administração de 100mg de gabapentina por animal ou com a administração de placebo equivalente, em que nem o veterinário e nem o proprietário conhecerão o fármaco administrado no momento da colheita e análise das amostras. Para isso, os felinos serão avaliados em duas visitas com intervalo de 7 dias, sendo a ordem definida por sorteio. Os estresse oxidativo será determinado pela capacidade antioxidante total (CAT) por três métodos: CAT equivalente a trolox pela redução do cátion ABTS (CAT-ABTS), CAT pela capacidade de redução férrica do plasma (CAT-FRAP) e capacidade antioxidante cúprica redutora (CAT-CUPRAC); além da determinação da capacidade oxidante total (COT), peroxidação lipídica pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e dos antioxidantes ácido úrico e albumina, todas em fotocolorímetro semiautomatizado. As variáveis serão testadas quanto à normalidade as diferenças entre os grupos serão verificadas pelos testes de t pareado ou Wilcoxon, sendo consideradas significativas quando p<0,05. (AU)