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Dizer e entender em Frege

Processo: 21/00063-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
Data de Término da vigência: 27 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:João Vergílio Gallerani Cuter
Beneficiário:João Lucas Pimenta da Silva Pinto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/12570-8 - Os limites do sentido fregiano, BE.EP.DR
Assunto(s):Filosofia contemporânea   Verdade   Linguagem   Lógica (filosofia)   Filósofos   Alemães
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Frege | Linguagem | pensamento | semântica | sentido | História da Filosofia Contemporânea

Resumo

A proposta de nossa pesquisa é a de investigar os diversos aspectos da conexão entre linguagem e pensamento, ou (equivalentemente) entre linguagem e sentido, no âmbito da filosofia de Frege. Mais especificamente, pretendemos estabelecer o que está essencialmente envolvido no uso significativo da linguagem e na compreensão da linguagem (ou seja, em que consistem essencialmente dizer e entender um enunciado) à luz da filosofia fregiana. Nossa hipótese de trabalho central é a de que as dimensões da linguagem e do pensamento, se estão usualmente em relação de correspondência imediata uma com a outra, nem por isso são indistinguíveis ou indissociáveis: há, em certos casos, condições necessárias a serem atendidas para que um dado enunciado esteja apto a expressar um pensamento e para que um pensamento possa ser depreendido de um dado enunciado; e o não-atendimento de tais condições implicará, naqueles casos, a falta de sentido do enunciado. Sugerimos, ainda, que tais condições, na medida em que demarcam a fronteira entre sentido e ausência de sentido, sejam vistas como limites ao poder expressivo da linguagem - embora, de uma perspectiva fregiana, a própria concepção de limite da linguagem pareça coerentemente aplicável apenas a uma classe restrita de enunciados, definida pelos tipos de expressões linguísticas que compõem estes enunciados.O itinerário da pesquisa incluirá a investigação da medida em que, para Frege, os enunciados da linguagem natural estão aptos a expressar pensamentos; a consideração dos tipos de fatores que podem ser plausivelmente reconhecidos como condições da significatividade de expressões pertencentes a determinadas categorias semânticas; e, por fim, a avaliação da possibilidade de serem estabelecidos, de acordo com a concepção fregiana de linguagem, condições e limites universais (i.e., aplicáveis a todo tipo de enunciado) da significatividade linguística. (AU)

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