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Avaliação clínica de uma órtese original para prevenção de recidiva do pé torto congênito idiopático tratado pela técnica de Ponseti

Processo: 21/03264-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José Batista Volpon
Beneficiário:Fábio David da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Ortopedia   Reabilitação   Pé torto   Recidiva   Aparelhos ortopédicos   Cooperação e adesão ao tratamento   Avaliação clínica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aparelho ortopédico | pé torto congênito | Reabilitação | Ortopedia Pediátrica

Resumo

O pé torto equinovaro idiopático é a deformidade congênita mais comum dos pés. Deve ser tratado precocemente no recém-nascido com manipulações e imobilizações gessadas sucessivas, seguidas pela tenotomia percutânea do tendão de Aquiles (Método de Ponseti). Depois, há necessidade do uso de uma órtese para diminuir o índice de recidivas. Classicamente, recomenda-se a órtese de Denis Brownea ser usada durante 23 horas por dia até a deambulação, e uso noturno após início da marcha, até os quatro anos de idade. Entretanto, a aderência a esse tipo de órtese é muito baixa, por rejeição da criança que, geralmente, retira a órtese durante a noite e desistência dos pais. A órtese em questão usa duas botas ortopédicas conectadas por barra metálica, o que causa desconforto, grande restrição de movimentos e impede oengatinhar. Em virtude disso, algumas órteses suropodálicas foram desenvolvidas para substituir a órtese de Denis-Browne. Entretanto, há ainda dúvidas quanto a sua eficiência e qual o modelo ideal. Porém, este tipo de órtese tem a vantagem de ser usada apenas no membro afetado, e deixar os membros inferiores livres um do outro, o que, teoricamente, aumentaria a adesão ao tratamento. Com base nas órteses já existentes desenvolvemos um novo modelo com apoios especiais, mais simples, mais leve e menos volumoso e que causa menos incômodo à criança. Esta órtese já foi usada em um grupo piloto de pacientes com resultados encorajadores. Entretanto, na literatura não encontramos estudos comparativos de novos modelos de órteses com a clássica Denis Browne. Objetivo: comparar o desempenho da órtese desenvolvida por nós em relação à órtese de Denis-Browne, com relação à capacidade de manutenção da correção e adesão ao tratamento. Material e métodos: ensaio clínico, aleatorizado e simples-cego, em que após a correção da deformidade pela técnica de Ponseti será aplicada aleatoriamente a órtese clássica, ou a desenvolvida por nós. Um total de 139 pés foram aleatorizados e destinados para o tratamento com uma dessas das órteses; as crianças com acometimento bilateral usarão a mesma órtese em cada um dos pés, separadamente. Os sujeitos foram acompanhados inicialmente a cada dois meses até um ano de idade ea cada três meses até o final do quarto ano. Serão obtidos dados epidemiológicos e a manutenção da correção será avaliada pela escala de Pirani, questionários e radiografias. A aderência familiar ao tratamento também será avaliada pela incidência de abandono ao uso da órtese. (AU)

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