Atividade terapêutica do harpagosídeo na Esquistossomose mansônica

• Processo: 21/02563-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Fernanda de Freitas Anibal
• Beneficiário: Pedro Luis Gallo Junior
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Resposta inflamatória Infecção experimental Harpagophytum procumbens Esquistossomose mansoni
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Esquistossomose mansônica | Harpagophytum procumbens | harpagosídeo | Imunologia

Resumo

A esquistossomose mansônica, doença que afeta mais de 240 milhões de pessoas no mundo é causada por um trematódeo, o Schistosoma mansoni. Entre as doenças tropicais, ocupa o segundo lugar em mortalidade no mundo, perdendo apenas para a malária. A resposta inflamatória desenvolvida ainda não é totalmente compreendida e as medidas de controle do parasito são deficientes, podendo conduzir a danos ambientais e populacionais. Assim, a medida mais eficiente é o tratamento dos pacientes infectados. Há mais de 40 anos até o momento, a droga de escolha é o praziquantel, mas alguns estudos têm revelado a perda de sensibilidade de algumas cepas do parasito ao uso rotineiro deste medicamento em alguns países. Estudos com a Harpagophytum procumbens demonstram que, o seu extrato apresenta potencial fitoterápico durante a infecção experimental com S. mansoni sugerindo que, estudos complementares são necessários para melhor avaliação e compreensão dos seus efeitos. Neste estudo iremos investigar a ação anti-inflamatória, antiparasitária e citotóxica do harpagosídeo, composto extraído da Harpagophytum procumben, propondo um possível fitoterápico e uma nova ferramenta para a terapia da esquistossomose mansônica. (AU)