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Identificação de copy number variation (CNVs) em uma coorte de crianças e adolescentes com alto risco para doenças psiquiátricas

Processo: 21/04591-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Marcos Leite Santoro
Beneficiário:Júlia Arendt Antonieto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Genética psiquiátrica   Biologia computacional   Genética médica   Neuroimagem   Análise de sequência com séries de oligonucleotídeos   Avaliação genética humana   Estudos de coortes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:CNVs | genética psiquiátrica | microarray | Psiquiatria infantojuvenil | Genética psiquiátrica

Resumo

Os transtornos mentais são considerados uma das principais causas de anos perdidos por incapacidade. Os sintomas começam geralmente durante a infância e a adolescência e podem progredir e persistir na idade adulta. Transtornos mentais são doenças multifatoriais e muito poligênicas. Além da contribuição de variantes genéticas comuns, outros estudos têm demonstrado que variantes raras, de alto tamanho de efeito e penetrância, como as variações do número de cópias (CNV, do inglês Copy Number Variation), estão presentes na patogenicidade dos transtornos mentais. Neste estudo, objetivamos identificar CNVs patogênicas associadas a transtornos mentais em 5364 indivíduos. A coorte brasileira de alto risco para transtornos mentais ou Brazilian High Risk Cohort (BHRC) compreende aproximadamente 2500 famílias (1000 selecionadas aleatoriamente e 1500 com risco para transtornos mentais) e é um estudo longitudinal focado no desenvolvimento cerebral e saúde mental de adolescentes com três coletas já finalizadas: linha de base em 2010 com crianças entre 6 a 12 anos; primeiro segmento em 2014 com indivíduos entre 9 e 17 anos; e segundo segmento em 2019 com adolescentes entre 14 e 23 anos. A amostra de 2190 crianças/adolescentes e 3174 pais foi genotipado com Global Screening Array da Illumina. Vamos utilizar a ferramenta plink para controle de qualidade dos dados genômicos e a ferramenta PennCNV para gerar os dados de CNVs. Em seguida, iremos associar a presença de deleções e duplicações com o diagnóstico psiquiátrico disponível para as 3 fases do estudo. Além disso, com quase 900 trios e 1100 duos disponíveis poderemos inferir se essas CNVs são herdadas ou de novo. Com este estudo, pretendemos identificar CNVs patogênicas já conhecidas relacionadas com transtornos mentais, além de treinar uma aluna, ainda na IC, com técnicas avançadas de bioinformática. Por fim, esse dado contribuirá com outros estudos em andamento da coorte que avaliam conjuntamente dados de neuroimagem, risco genético, risco ambiental e outros. (AU)

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