Bolsa 24/02453-7 - MicroRNAs, Genética psiquiátrica - BV FAPESP
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Cálculo do risco para transtornos mentais considerando variantes de nucleotídeo único (SNVs), Copy Number Variation (CNVs) e expressão de miRNAs

Processo: 24/02453-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Marcos Leite Santoro
Beneficiário:Júlia Arendt Antonieto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/05560-6 - Abordagens genéticas e epigenéticas como modelos preditivos em transtornos mentais, AP.JP
Assunto(s):MicroRNAs   Genética psiquiátrica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Copy number variants (CNV) | Doenças Mentais | Escore de risco combinado | miRNA | Single nucleotide variants (SNV) | Genética Psiquiátrica

Resumo

Os transtornos mentais são uma das principais causas de anos de vida perdidos por incapacidade. Os sintomas geralmente começam durante a adolescência e podem progredir e persistir na idade adulta. Por serem fenótipos multifatoriais, há a contribuição de fatores de risco ambientais e genéticos para o seu estabelecimento. Entre os fatores de risco genéticos, atualmente, as variantes comuns (SNVs, do inglês: single-nucleotide variations) são as mais utilizadas para predizer o risco para transtornos mentais. Contudo, além dos SNVs, a herdabilidade destes transtornors podem ser explicados pela interação gene-gene, gene-ambiente e também por outras variantes genéticas como as variações no número de cópias (CNVs). Estudos recentes em esquizofrenia demonstraram que a somatória de fatores genéticos comuns medidos por SNVs e CNVs podem atuar simultaneamente, aumentando ou diminuindo o risco de desenvolver a doença. Ademais, o estudo de variáveis dinâmicas e que podem se alterar ao longo do tempo são importantes para o entendimento do porquê alguns indivíduos com risco genético convertem para transtornos psiquiátricos e outros não. Desta forma, o estudo de miRNAs provenientes de exossomos podem atuar na patogênese destes transtornos e estar relacionado com o processo de conversão ou remissão de sintomas. Este projeto visa construir um modelo integrado para cálculo do risco para transtornos mentais considerando o impacto conjunto de SNVs (utilizando o escore poligênico de risco - PRS), CNVs e expressão de miRNAs. Para tanto, serão utilizados os dados de genotipagem e a expressão de miRNAs de 5.364 indivíduos da coorte brasileira de alto risco (BHRC), um estudo longitudinal que inclui cerca de 2.190 probandos e 3.174 pais com dados já genotipados. Com relação aos dados de CNV, usamos o PennCNV para detecção, foram encontradas 14.304 CNVs em toda a coorte, sendo 5.502 duplicações e 8.783 deleções (projeto de uma aluna de IC do grupo). Os dados de expressão de miRNAs serão gerados pela outra bolsa de DD. Até o momento, foi possível reunir em toda a coorte a presença de CNVs que já foram associadas a transtornos mentais na literatura, podendo, portanto, ser um fator de risco para o desenvolvimento desses transtornos. Esta bolsa de DD irá exigir conhecimento prévio do aluno em bioinformática e experiência em genômica. O objetivo de integração de dados porde fornecer novos insights sobre o processo de conversão para os transtornos mentais bem como ientificar pessoas em alto risco. Os resultados obtidos deste estudo podem contribuir futuramente com novos modelos preditivos de indivíduos em risco, isto por sua vez, poderá permitir intervenções antes do estabelecimento dos transtornos psiquiátricos a fim de evitar o curso desfaforável destas doenças.

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