Infecções relacionadas à Assistência à Saúde e narrativas midiáticas no Brasil: discurso político, comoção e aspectos epistemológicos

• Processo: 21/04551-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza
• Beneficiário: Laís Ferreira Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Infectologia Jornalismo Assistência à saúde Meios de comunicação Discurso político Esfera pública Territorialização
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Esfera Pública | Infecções Relacionadas à Saúde | Jornalismo | Mídia | redes sociais | Territorialização | Infectologia

Resumo

Este projeto objetiva analisar narrativas midiáticas sobre ocorrência de Infecções Relacionadas à Saúde - IRAS no Brasil. Nesse sentido, construímos nossa análise a partir dos seguintes eixos: a afetação da esfera pública por essas narrativas; a comoção possível de ser provocada a partir da veiculação de reportagens acerca do tema; a propagação de opiniões acerca das IRAS e o modo como afetam a credibilidade pública da ciência e a epistemologiano país. Para tanto, partimos da análise da repercussão da morte de Tancredo Neves na imprensa- e a hipótese de infecção hospitalar levantada na época; a reverberação contemporânea das IRAS nos principais jornais das cinco macrorregiões do país; e o modo como as narrativas midiáticas criadas contribuem para a aceitação e para a credibilidade pública da ciência. Ademais, analisamos as influências da repercussão social do discurso científico na noção e conceituação na natureza da ciência, a partir da análise de alguns elementos epistemológicos. Para discutirmos os mecanismos e os impactos das IRAS na esfera pública; retornamos as teorias de Michel Foucault (2012; 2014) sobre a relação entre discurso e poder; o pensamento de Judith Butlher (2015) sobre comoção; e o trabalho de James Robert Brown(2004) acerca da epistemologia da ciência, dentre outros autores. (AU)