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Avaliação da toxicidade em membrana corioalantóica de embrião de galinha (CAM) de uma formulação de lidocaína incorporada em sistema líquido cristalino a base de óleo de semente de uva e ácido hialurônico para aplicação tópica em lesões de mucosite oral

Processo: 21/06199-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Michelle Franz Montan Braga Leite
Beneficiário:Laura Campos Dutra de Moraes
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia   Estomatite   Mucoadesão   Lidocaína   In vivo   Toxicidade   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:lidocaína | mucoadesão | mucosite oral | óleo de semente de uva | sistema líquido cristalino | Anestesiologia

Resumo

A mucosite oral é uma condição inflamatória que se manifesta em toda a cavidade bucal, e pode atingir a faringe, laringe, esôfago e outras áreas. Considerada de difícil tratamento, faz-se necessário o estudo para a descoberta de novas alternativas terapêuticas. A uva é considerada um dos frutíferos mais benéficos para a saúde, dado que apresenta ações farmacológicas importantes por conta dos polifenóis contidos nela. Dessa forma, a utilização de óleo de semente de uva como fase oleosa de sistemas líquidos cristalinos (SLC) fica evidenciada como um possível tratamento tópico para mucosite oral. Para a complementação do sistema líquido cristalino o ácido hialurônico é utilizado como fase aquosa do SLC por conta de promover uma maior mucoadesão. Nessa formulação a lidocaína foi escolhida como o anestésico local para ser incorporada no SLC por ser um fármaco amplamente usado em odontologia e considerado seguro, porém torna-se necessária a investigação da toxicidade da lidocaína associada a essa nova formulação. Diante deste contexto, modelos animais, sobretudo, de roedores são os mais usados pela sociedade científica para testes de toxicidade. No entanto, a busca pela diminuição do uso de animais em testes laboratoriais tem aumentado, assim, alternativas metodológicas estão sendo urgentemente exploradas. Nesse contexto, o modelo de membrana corioalantóica de embrião da galinha (CAM) surge como um método de fácil acesso, simples e de baixo custo, além de apresentar respostas biológicas importantes, e por ser capaz de fornecer informações a respeito do desempenho de fármacos bem como de sua toxicidade. O objetivo deste estudo é avaliar a toxicidade de uma formulação composta de lidocaína incorporada em SLC (SLC/LDC) composto por óleo de semente de uva e ácido hialurônico utilizando o modelo de membrana corioalantóica de embrião da galinha (CAM). Assim, um SLC composto de tensoativo polioxipropileno (5) poloxietileno (20) cetil éter, óleo de semente de uva como fase oleosa, dispersão aquosa de ácido hialurônico como fase aquosa, contendo lidocaína incorporada será preparado. Posteriormente, a toxicidade do SLC/LDC será investigada utilizando o modelo in vivo de membrana corioalantóica do embrião de galinha (CAM). Espera-se que o presente projeto possa contribuir com uma nova alternativa terapêutica para alívio sintomático e cicatrizante mais eficaz em pacientes acometidos por mucosite oral.(AU)

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