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Polarização de macrófagos M1 e M2 em indivíduos com baixa e alta aptidão cardiorrespiratória: potencial papel do tecido adiposo, envelhecimento e leptina

Processo: 21/11060-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Fábio Santos de Lira
Beneficiário:Caíque de Figueiredo
Supervisor: Jonathan Peter Little
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of British Columbia, Okanagan (UBC), Canadá  
Vinculado à bolsa:19/26378-6 - Polarização de macrófagos M1 e M2 em indivíduos com baixa e alta aptidão cardiorrespiratória: potencial papel do tecido adiposo, envelhecimento e leptina, BP.DD
Assunto(s):Imunometabolismo   Transtornos do metabolismo   Exercício físico   Aptidão cardiorrespiratória   Inflamação   Macrófagos   Monócitos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:exercício físico | Inflamação | Macrófagos | monócitos | polarização | Imunometabolismo e exercício

Resumo

Derivados de uma linhagem mielóide na medula óssea, os monócitos são células sanguíneas do sistema imune que nos tecidos se diferenciam em macrófagos de estado anti-inflamatório (M2) ou pró-inflamatório (M1) (Li et al., 2018). A capacidade de polarização dos macrófagos para o estado inflamatório em distúrbio metabólico, ou reparador em situações teciduais e sistêmicas homeostáticas, está bem estabelecida na literatura, mostrando que os depósitos de tecido adiposo branco e o condicionamento físico são fatores importantes para a manutenção do equilíbrio entre fenótipos e, consequentemente, um estado saudável (Silveira et al., 2016). Porém, a resposta de macrófagos em indivíduos com diferentes espessuras de gordura visceral e níveis de aptidão cardiorrespiratória, associada à presença in vitro da leptina, secretada pelo tecido adiposo e moduladora de vias pró-inflamatórias merece atenção, principalmente porque a leptina também pode ativar vias de sinalização relacionadas à polarização para o fenótipo anti-inflamatório. Esse conhecimento pode ser importante para direcionar estratégias de combate aos distúrbios metabólicos / inflamatórios causados, em parte, pelo desequilíbrio dos fenótipos de macrófagos em jovens e idosos com baixa aptidão cardiorrespiratória e grande espessura de gordura visceral. Assim, devido à alta sensibilidade da AMPK na detecção de pequenas alterações nos nucleotídeos intracelulares, hipotetizamos sua participação como regulador mestre na indução da resposta anti-inflamatória de monócitos e macrófagos. Além disso, a segunda hipótese do presente estudo é que menores concentrações de leptina encontradas em indivíduos eutróficos ou após sessões de exercícios físico, associadas ao ambiente anti-inflamatório de indivíduos com alta aptidão física, seriam capazes de participar da polarização de macrófagos para o fenótipo anti-inflamatório por meio da ativação da AMPK. Nesse caso, o aumento do metabolismo oxidativo após a ativação da AMPK via leptina (semelhante ao encontrado no músculo esquelético), daria suporte à indução do fenótipo anti-inflamatório na polarização de macrófagos. Portanto, o objetivo primário do presente estudo é examinar o impacto do tecido adiposo visceral e da leptina na polarização dos macrófagos em homens jovens e idosos com baixa e alta aptidão cardiorrespiratória. (AU)

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