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A passagem do primeiro ao segundo dualismo pulsional e o problema da constituição do Eu

Processo: 21/03597-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Ana Carolina Soliva Soria
Beneficiário:Gustavo Campassi Salgado
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/11076-7 - A pulsão e sua representação: uma investigação sobre o segundo dualismo pulsional Freudiano, BE.EP.MS
Assunto(s):Filosofia da psicanálise   Dualismo   Pulsão   Pulsão de morte   Estímulos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eu | Pulsão | Pulsão de Morte | Representação | Filosofia da Psicanálise

Resumo

Desde os primórdios do desenvolvimento do Trieb enquanto conceito psicanalítico há uma necessidade interna à teoria de sustentação de um dualismo no que concerne à classificação das pulsões. Esse dualismo inicialmente se deu entre as chamadas pulsões sexuais e as pulsões de autoconservação. Em sua concepção inicial a pulsão é entendida como um estímulo (Reiz) que, partindo do corpo, sua fonte (Quelle), vai gerar uma pressão, ou ímpeto (Drang), que visa à satisfação (Befriedigung), por meio da anulação do estado de estimulação. Configurar-se-á a partir de então a entrada da pulsão no campo psíquico por meio de um representante (Repräsentant) da pulsão, na forma de afeto (Affekt) e representação (Vorstellung). Conceber esse movimento de circulação pulsional se complexifica a partir de 1920 se levarmos em conta que nesse momento da construção do discurso psicanalítico temos introduzida uma pulsão sem representação, ou seja, sem aquele elemento que configura a entrada pulsional no campo psíquico: a pulsão de morte (Todestrieb). Se assumirmos, munidos do texto freudiano, que é pela necessidade da circulação pulsional que o aparelho psíquico se forma, e que a representação é um momento privilegiado nessa circulação, a introdução de uma pulsão cuja característica é a ausência desse elemento abre um campo profícuo de investigação. Levando em conta que no segundo dualismo pulsional a finalidade última da pulsão é a sua anulação total enquanto estado de estimulação e que a instância psíquica denominada Eu surge tardiamente e em íntima relação com a necessidade da circulação pulsional e do estabelecimento de um campo representacional no psiquismo, propõe-se uma investigação a respeito da constituição do Eu à luz do segundo momento da teoria pulsional freudiana, partindo, inicialmente, de uma investigação preliminar da passagem do 1º ao 2º dualismo. (AU)

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