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Suporte técnico para validação de alvos moleculares de tumores adrenocorticais pediátricos, por meio análises de biologia molecular e ensaios funcionais in vitro e in vivo, e suporte em rotina laboratorial

Processo: 21/13786-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Scrideli
Beneficiário:Marina Ferreira Cândido
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/20341-0 - Interação entre alvos terapêuticos emergentes e vias de desenvolvimento associadas à tumorigênese: ênfase em neoplasias da criança e do adolescente, AP.TEM
Assunto(s):Oncologia pediátrica   Carcinoma adrenocortical   Biomarcadores   Marcadores prognósticos   Alvo terapêutico   Cultura de células   Análise de sequência de RNA   Técnicas e procedimentos de laboratório
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | cultura celular | modelo in vivo | Tumores adrenocorticais | oncologia pediátrica

Resumo

Os tumores adrenocorticais (TAC) apesar de raros, representando 0,2% de todos os tumores infantis, apresentam expressiva incidência em crianças no Sul e Sudeste do Brasil (RIBEIRO; FIGUEIREDO, 2004; SANDRINI; RIBEIRO; DELACERDA, 1997). Estadios avançados destes tumores determinam comportamento agressivo e prognóstico desfavorável. O tratamento atual utilizado para esses pacientes não tem efeitos satisfatórios (BERRUTI; TERZOLO; PIA; ANGELI et al., 1998; RODRIGUEZ-GALINDO; FIGUEIREDO; ZAMBETTI; RIBEIRO, 2005; ZANCANELLA; PIANOVSKI; OLIVEIRA; FERMAN et al., 2006); e a classificação dos tumores mais utilizada até o momento é feita por estadiamento, que também não é completa na determinação do prognóstico (TUCCI; MARTINS; SUAID; COLOGNA et al., 2005). Neste contexto, a identificação de novos alvos terapêuticos e biomarcadores de prognóstico representariam um avanço importante para o desenvolvimento de tratamentos e estratificação de risco mais eficazes. Atualmente nosso grupo trabalha no projeto temático "Interação entre alvos terapêuticos emergentes e vias de desenvolvimento associadas à tumorigênese: ênfase em neoplasias da criança e do adolescente (2014/20341-0)", financiado pela FAPESP e que inclui TACs pediátricos. Dentro deste projeto foi analisado o transcriptoma de 14 amostras de TAC pediátricos através da técnica de RNAseq e identificados genes diferencialmente expressos entre pacientes com boa (n=9) evolução clínica e aqueles com desfechos desfavoráveis (casos metastáticos ou recidivados, n=5). Dentre estes genes, alguns foram selecionados como potenciais biomarcadores e/ou alvos terapêuticos em TAC e estão sendo validados em maior número de amostras, além de avaliados quanto ao seu papel funcional para o desenvolvimento desses tumores raros e prognóstico heterogêneo. Somado a essas validações, muitas atividades laboratoriais rotineiras precisam ser realizadas para dar suporte ao andamento do projeto temático em questão, como realização de análises moleculares e preparo de reagentes, fazendo-se necessária a implementação de bolsas de apoio técnico-científico. Dessa forma, o objetivo dessa bolsa de treinamento técnico, portanto, é auxiliar nas validações dos alvos gerados a partir do RNAseq para os TACs, além de participar da rotina laboratorial como um todo, dando suporte na manutenção de reagentes, controle de estoque, coleta e processamento de amostras e outras atividades que possam ser necessárias. (AU)

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