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Arquivos e narrativas: a experiência balinesa na Exposição Colonial de 1931

Processo: 21/12760-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Fernanda Arêas Peixoto
Beneficiário:Juliana Coelho de Souza Ladeira
Supervisor: Benoit Charles Marie Etienne de L'Estoile
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Centre Maurice Halbwachs, França  
Vinculado à bolsa:19/14491-2 - Arquivos e narrativas: a experiência balinesa na exposição colonial de 1931, BP.PD
Assunto(s):Antropologia cultural e social   Colonialismo   Exposições   Eficiência   Indonésia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia | Bali | Colonialismo | Exposições | Mise en Scene | performance | Antropologia Social

Resumo

O projeto de pesquisa pós-doutoral "Arquivos e narrativas: a experiência balinesa na Exposição Colonial de 1931" propõe acessar os arquivos inéditos da família de Cokorda Gede Raka Sukawati, em Bali, Indonésia, com o intuito de reunir, analisar documentos e colher depoimentos remanescentes dos artistas balineses que se apresentaram neste evento. Busca-se compreender este acontecimento sob a perspectiva pouco explorada dos colonizados, além de identificar os possíveis desdobramentos dessa experiência em Bali. Dessa forma, norteia-se pela questão principal: se a Exposição Colonial foi uma mise en scène do mundo organizada pelas nações europeias, qual teria sido a percepção dos balineses participantes deste evento? Para responder a essa pergunta, a pesquisa será realizada em torno de dois eixos estruturantes. O primeiro eixo corresponde a um trabalho de campo em Bali, nos arquivos de Cokorda Gede Raka Sukawati e com informantes ainda vivos. Além de membro da família real de Ubud e personalidade influente nos círculos da administração holandesa, Cokorda Gede Raka Sukawati foi diretor e responsável artístico do grupo de performers que foram à Paris. O segundo eixo estruturante relaciona-se com os dispositivos de encenação do outro agenciados na Exposição Colonial de 1931. Portanto, apresentamos a hipótese de que a Exposição colocava em cena elementos diversos, mobilizando linguagens e recursos etnográficos, com o intuito de criar um "efeito de autenticidade" no espectador. Dessa forma a partir da análise deste material inédito, propomos uma discussão mais ampliada da Exposição Colonial de 1931, por meio de uma mudança de perspectiva na análise do tema, olhando-o do ângulo do artista balinês, ainda não considerado na literatura sobre o assunto. (AU)

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