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A robustez do efeito de Temporal Binding entre tarefas e sessões experimentais

Processo: 21/13386-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 25 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 24 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Cognitiva
Pesquisador responsável:André Mascioli Cravo
Beneficiário:Gustavo Brito de Azevedo
Supervisor: Marc Buehner
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Cardiff University, País de Gales  
Vinculado à bolsa:19/25572-3 - Uma comparação do efeito de temporal binding em diferentes tarefas experimentais, BP.MS
Assunto(s):Causalidade   Percepção de tempo   Robustez   Neurociência cognitiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:causalidade | percepção de tempo | Robustez | Neurociência Cognitiva

Resumo

A percepção do tempo é uma habilidade essencial para os seres vivos. Duas das principais habilidades relacionadas à percepção do tempo são o interval timing (a capacidade de medir a duração entre dois eventos) e o time of occurrence (a habilidade de precisar o momento em que um determinado evento ocorreu). Embora essas sejam habilidades essenciais, sabemos que estão sujeitas a vieses e distorções. Haggard et al. (2002) demonstraram um desses efeitos, conhecido como temporal binding, em que uma causa e seu efeito parecem aproximados no tempo como se o intervalo entre os dois eventos tivesse encurtado na percepção subjetiva. Após este estudo seminal, a importância da interação entre a percepção de causalidade e de tempo foi frequentemente discutida. Vários estudos já utilizaram diferentes metodologias relacionadas a uma dessas duas habilidades centrais de percepção do tempo. Ainda assim, nenhum estudo investigou o quão robusto é o efeito usando várias tarefas e se havia correlações consistentes entre essas tarefas. Em nosso projeto, desenvolvemos uma bateria de quatro experimentos. Avaliamos os mesmos voluntários em duas sessões para estimar a robustez do efeito e o utilizamos para acessar a percepção temporal. Nós replicamos temporal binding em três de quatro experimentos, e nossos resultados mostraram que a robustez dentro da mesma sessão e para o mesmo experimento é alta. Em contraste, é baixa para sessões diferentes, sugerindo que o temporal binding flutua consistentemente dentro do mesmo participante. Portanto, para avaliar como esse efeito flutua ao longo do tempo, propomos uma bateria mais extensa de seis sessões experimentais que acontecerão na Universidade de Cardiff. (AU)

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