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Aspectos morfológicos e moleculares da adrenal de ratos expostos a um combinado de ftalatos durante a organogênese/envelhecimento da glândula

Processo: 21/10776-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Embriologia
Pesquisador responsável:Wellerson Rodrigo Scarano
Beneficiário:Natália Magosso
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Envelhecimento   Esteroidogênese   Ftalatos   Glândulas suprarrenais   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adrenal | Envelhecimento | esteroidogênese | ftalatos | Ratos | Toxicologia do Desenvolvimento

Resumo

As glândulas adrenais são altamente ativas e responsáveis por produzirem hormônios que mantêm a homeostasia, controlam a pressão arterial e as respostas ao estresse, e, assim, influenciam no metabolismo e no crescimento. Quando essas glândulas são expostas precocemente a fatores estressantes, como os tóxicos ambientais, elas podem disparar respostas importantes, que resultam em alterações no seu desenvolvimento e funcionalidade. Atualmente, a exposição diária de gestantes a diferentes desreguladores endócrinos (DEs) interferem no desenvolvimento do indivíduo, modificando o microambiente intrauterino. Os ftalatos, onipresentes no ambiente, são um grupo de compostos químicos usados como plastificantes para conferir maior maleabilidade e flexibilidade, são considerados DEs devido a sua ação antiandrogênica. Nesse sentido, entendendo que a exposição constante aos ftalatos é um problema atual e pode desencadear danos importantes ao longo da vida e na senescência, o objetivo deste estudo é avaliar se a exposição perinatal a concentrações variadas da mistura de ftalatos, em proporções semelhantes a encontrada em gestante, modifica a esteroidogênese de ratos jovens e senescentes, bem como acelera o envelhecimento das glândulas. Para isso, fêmeas prenhes (SD) serão divididas em 4 grupos e tratadas diariamente (via oral) do dia gestacional (DG) 10 ao dia pós-natal (DPN) 21 com óleo de milho (veículo; Controle: C) ou com o combinado de ftalatos, em três doses (20 ¼g/kg/d: T1; 200 ¼g/kg/d: T2; 200 mg/kg/d: T3) na seguinte proporção: 21% DEHP, 35% DEP, 15% DBP, 8% DiBP, 5% BBzP e 15% DiNP. No DPN 22 (jovens pré-púberes), DPN 120 (jovens adultos) e os animais dos grupos mais efetivos de tratamento (T1 e T3) serão mantidos em biotério até o DPN540 (senescentes). Ao final dos respectivos períodos, os animais serão pesados e eutanasiados. As glândulas adrenais direitas serão coletadas e fixadas, cortes histológicos (5µm) serão produzidos para análise morfológica através da coloração de hematoxilina e eosina, e imunohistoquímica. As adrenais esquerdas serão congeladas a -80°C em biofreezer para análise de expressão gênica de receptores e proteínas que regulam a esteroidogênese, além da análise de marcadores moleculares envolvidos no processo de envelhecimento da glândula. (AU)

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