Estranhos na fronteira: as barreiras impostas a entrada de refugiados na fronteira da Hungria

• Processo: 21/06068-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
• Pesquisador responsável: José Lindomar Coelho Albuquerque
• Beneficiário: Sophia Rodrigues Lima
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Sociologia histórica Coluna jornalística Fronteiras Refugiados Análise documentária Análise de conteúdo Hungria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fronteira | Hungria | Refugiados | Fronteiras

Resumo

O projeto se insere no contexto da chamada crise dos refugiados da União Europeia, em 2015, caracterizada pela exponencial entrada de pessoas solicitantes de asilo na Europa, provenientes principalmente da Síria e Afeganistão, por seis principais rotas. Dentre elas, uma das principais em direção à Europa central é a que passa pela fronteira do Estado da Hungria, um dos países cuja resposta à entrada de pessoas em seu território foi a adoção de medidas protetivas e discursos nacionalistas e xenofóbicos. Com base no caso húngaro, portanto, a pesquisa buscará analisar as formas como o refugiado é representado no discurso nacionalista húngaro, assim como a maneira como as pessoas deslocadas em busca de refúgio vivenciam e refletem sobre as políticas de controle do fluxo migratório adotadas pelo governo húngaro nas fronteiras desse país integrante da União Europeia. Em termos metodológicos, prevê-se a análise documental das políticas, discursos e mecanismos adotados pela Hungria para a proteção de suas fronteiras. Por outro lado, a pesquisa se propõe a analisar as matérias jornalísticas sobre o tema produzidas pelo jornal Árabe, Al Jazeera, em sua versão em inglês, entre fevereiro de 2015 e outubro de 2016. Neste jornal há uma maior priorização da visão dos refugiados sobre a situação na fronteira da Hungria, inclusive com entrevistas e depoimentos destas pessoas.(AU)