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Forma e expressão: Merleau-Ponty na crítica de arte de Ferreira Gullar (1956-1961)

Processo: 21/14487-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:José Luiz Bastos Neves
Beneficiário:Daniel Donato Ribeiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Fenomenologia (filosofia)   Crítica de arte   Subjetividade   Significação   Dualismo   Maurice Merleau-Ponty
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:expressão | Ferreira Gullar | Forma | Merleau-Ponty | significação | Estética; Filosofia Francesa Contemporânea; Fenomenologia

Resumo

Na crítica de arte de Ferreira Gullar, entre os anos de 1956 e 1961, a filosofia de Merleau-Ponty desempenha duas funções estratégicas. Num primeiro momento, o filósofo fornece ao crítico os argumentos para denunciar o racionalismo exacerbado dos concretistas derivado da leitura interessada que realizam do conceito de forma (Gestalt), fazendo valer na arte as mesmas leis da forma física. No segundo momento, o conceito de expressão, informado também por suas leituras de Merleau-Ponty, é utilizado pelo crítico para definir a empreitada em que se via envolvido junto aos neoconcretistas. De pano de fundo desse embate crítico, encontra-se uma questão central que a teoria do não-objeto visa dar conta, qual seja, a de como poderia ser superada esteticamente a dicotomia entre subjetividade e objetividade. A tensão fenomenológica no qual se insere o não-objeto é justamente a de sustentar um lugar de superação desse dualismo clássico. Com isso, buscaremos durante a pesquisa demonstrar tanto o modo como a filosofia de Merleau-Ponty é uma das vigas mestras da argumentação no programa crítico de Gullar, sobretudo nesses dois momentos; quanto, analisar como o crítico define o não-objeto tendo a participação como esquema fundamental de apreensão da obra e possível solução para o problema. (AU)

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