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Avaliação do anidrido de hematina como nanocarreador na apresentação cruzada de antígenos de protozoários do gênero Leishmania: estratégia de imunoterapia para a leishmaniose

Processo: 21/01138-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marina Tiemi Shio
Beneficiário:Letícia Torres Dias
Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/16132-2 - Avaliação fagossomal do anidrido de hematina como nanocarreador do antigeno de Leishmania infantum, BE.EP.MS
Assunto(s):Adjuvantes   Imunização   Leishmaniose visceral   Nanocarreadores   Protozoologia   Apresentação cruzada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adjuvante | Apresentação Cruzada | imunização | Leishmaniose visceral | nanocarreador | protozoologia

Resumo

A leishmaniose é uma doença negligenciada de ampla distribuição global, sendo um problema de saúde pública mundial. No Brasil, a leishmaniose é causada principalmente pela espécies Leishmania (L) infantum chagasi, L. (L) amazonensis e L. (V) braziliensis responsáveis pelas formas clínicas da leishmaniose visceral, cutânea que pode ser localizada ou difusa, e mucocutânea, respectivamente. A pesquisa acerca de novas opções no seu tratamento tem aumentado, principalmente em respeito a busca por novos métodos eficazes, como vacinas, no controle dos reservatórios animais da doença. Idealmente, a vacina para leishmaniose deve estimular uma resposta imune forte e duradoura, com predominância na expressão de citocinas do perfil Th1 visando a prevenção do estabelecimento inicial da infecção, ou no controle de sua progressão para o quadro grave, interrompendo o ciclo biológico do parasita. Além da resposta imune humoral, a imunização pode propiciar a ativação de linfócitos T DC8+ via apresentação cruzada de antígenos, que ocorre nas células apresentadoras de antígenos (APCs) que obtiveram esses antígenos através da endocitose, no entanto, apresenta-os via molécula de MHC classe I resultando na ativação de linfócitos T CD8+ naive. O presente projeto propõe a utilização do anidrido de hematina ou hemozoína sintética acoplada a antígenos de Leishmania infantum na ativação de linfócitos T CD8+ por meio da apresentação cruzada de antígenos em células dendríticas como um auxílio terapêutico e profilático para a leishmaniose experimental. Durante a síntese do cristal anidrido de hematina é possível acoplar substâncias nas lacunas entre os domínios de nanocristais, além de ser possível também, graças a suas propriedades anfifílicas a incorporação destas substâncias no cristal já formado. Os resultados do projeto podem contribuir para a ampliação na imunoterapia da leishmaniose diminuindo, dessa forma, a transmissibilidade da doença.

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